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sábado, 11 de outubro de 2025

Ato em Ribeirão Preto une vozes pela Palestina e denuncia genocídio e capitalismo global

 


Mobilização foi puxada pelo Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina e reuniu PSOL, PT, MST, UP, PCB, PCBR, MES, DM-PT Ribeirão Preto, Movimento Ecosocialista Florestinha Urbana, Memorial de Resistência Madre Maurina Borges, APEOESP, Associação Amigos do Memorial da Classe Operária-UGT e Resistência Caipira Antifascista

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

O drama das praças de Ribeirão Preto - por Gusmão de Almeida

 


Como já mencionei em minhas primeiras divagações por estas páginas, a alma deste velho se alegra ao andar, ao contemplar e ao descobrir as novidades que a vida apresenta, sempre em diálogo com o passado, esse exercício sutil e profundo que nos permite compreender o presente e sonhar um futuro mais luminoso.

Recordo-me de meu último texto, onde falava da praça Carlos Gomes, no coração da cidade, que, após um período vestindo a armadura de um terminal de ônibus, ficou despojada de suas tradições e do querido Teatro Carlos Gomes.

Com isso, resolvi retomar a linha dos meus escritos, trazendo à tona a questão das praças, que sempre pulsaram como o coração de uma comunidade.

Qual é, afinal, a verdadeira função de uma praça? Espaço de lazer, de contemplação, de cultura e beleza paisagística? 

Sim, tudo isso e muito mais. Contudo, para que uma praça cumpra seu papel, é essencial que esteja entrelaçada na trama da cidade, integrada à vida do seu povo, à efervescência da urbe.

Durante meu período de ausência, aproveitei para levar este corpo cansado a um passeio, em busca dos ares revigorantes da nossa América do Sul, onde respirei os sonhos dos libertadores.

Em Santiago, Lima, Quito e Bogotá, encontrei praças vibrantes, tanto no centro histórico quanto nos parques e espaços públicos, que acolhem a vida que pulsa nos largos e nas vielas.

Lá, o povo se faz presente — turistas e locais, artistas, comerciantes, namorados, contempladores e leitores — todos se entrelaçando, convivendo sob a sombra das árvores, nas praças que, por sua vez, se inserem e refletem a essência da vida urbana.

Lima, por exemplo, viveu um admirável renascimento de seus espaços públicos. O circuito mágico das águas, com sua beleza deslumbrante, me fez pensar: por que não em Ribeirão Preto? Temos água, calor e, acima de tudo, um povo vibrante. Por que não?

Hoje percebo que o conceito de praças—como simples quadrados mirados a partir de um bairro ou de uma área central—já não se sustenta mais. Há um moço, aliás, que já compartilhou suas ideias aqui, que está investindo em projetos de parques lineares.

É verdade. No entanto, minha cidade abriga um emaranhado de praças e espaços públicos que jazem esquecidos, sem conexão com o contexto e as necessidades atuais.

As praças estão em estado lastimável e, como eu, quem delas ainda se aproxima é visto com olhos críticos, ou pior, como um louco sonhador.

Mas deixemos de lado a tragédia das praças periféricas e voltemos o olhar para o centro da cidade.

Na praça XV, por exemplo, observa-se mais gente em seus arredores do que em seu íntimo!

E as demais? Vamos pensar na praça Camões, na praça das Bandeiras, na praça 7 de Setembro.

Concentro-me com carinho na praça 7 de Setembro, um espaço que frequento e que sempre me faz recordar que ali se desenrolaram alguns dos primeiros jogos de futebol da cidade, onde meninos sonhadores tentaram deixar sua marca, mas que, temo, se foram, talvez convidados a partir.

É um mal de velho, talvez, um saudosismo cheio de esperanças, mas onde estão os pipoqueiros e os vendedores de balões?

Ah, já sei. Eles habitam apenas os lugares onde há vida.

A praça XV, no meu tempo de juventude, foi o epicentro da efervescência ribeirão-pretana, o local da mocidade vibrante.

Mesmo nos anos 90, tempos complicados para a cidade, havia uma ocupação do espaço público que se estendia pelas avenidas 9 de Julho, Portugal e Vargas.

Quem se lembra? Eu, já cansado e morador dos arredores, cansei de percorrer aquelas ruas aos sábados à noite, sentindo o vai e vem das pessoas, conversando nas calçadas e ouvindo a música que emanava do Bar Mania.

Sim, o burburinho nas calçadas!

Às vezes, ao caminhar por aí, refleti como Ribeirão Preto anseia por vida, por pessoas que apreciem a companhia umas das outras.

Voltarei a abordar este tema...

Por ora, vou em busca de um colete novo, para aquecer-me com elegância, na minha loja predileta, situada na bela e histórica rua Amador Bueno.

Cordialmente,

Gusmão de Almeida

Regularização das Terras Públicas e Anistia à Grilagem

 

Fotos: Filipe Augusto Peres

Debate na 2ª Feira da Reforma Agrária expõe entrega ilegal de terras públicas pelo Estado de São Paulo a grileiros

terça-feira, 30 de setembro de 2025

Enquanto declara amor à Ultrafarma, Tarcísio trai os trabalhadores da saúde - por Ricardo Oliveira


Nos últimos três meses o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se comprometeu com os trabalhadores da saúde pública a minimizar o arrocho salarial e a falta de políticas de recursos humanos para essa categoria, que vêm sendo historicamente massacrada e desmerecida. 

Durante a pandemia do Covid-19, esse conjunto de mulheres e homens comprometidos com a saúde e com capacitação técnica foi a principal força social viva que desempenhou um papel de proteger e salvar vidas, colocando a própria integridade em risco, fator esse que foi fundamental para vencer a crise viral provocada pelo Corona! 

Pensávamos nós que todo esse serviço prestado a sociedade seria suficiente para convencer o governador e seus auxiliares da necessidade de revalorizar esses trabalhadores. Mas, nos enganamos, Tarcísio prometeu a plenos pulmões que pagaria um adicional anual, levando-se em conta o desempenho das unidades de saúde, juntamente com a valorização do nosso minguado vale alimentação. 

Diante disso, paramos uma greve por respeito ao acordo e aguardamos o desfecho do governo Tarcísio. No entanto, ficamos sabendo agora que não vai restar “nem mel, nem cabaça”! 

Tarcísio descumpre o que foi acertado em mesa de negociação com o Sindsaúde-SP e se desqualifica em suas palavras. Tarcísio mente e mente descaradamente. Não para mim ou para os trabalhadores, mas para a sociedade paulista que talvez ele desconheça devido ao seu tão pouco tempo em terras caipiras.

 Diante desse gesto desleal, iremos realizar uma grande paralisação nos dias 01 e 02 de outubro para velar aquele, cujas palavras, vale pouco e cujo amor maior está em “vender a preço de banana” terras públicas e isentar de impostos empresas multibilionárias.


Ricardo de Oliveira 

Trabalhador do Hospital das Clinicas – Ribeirão Preto-SP, onde foi do Conselho Deliberativo.

Atualmente é da executiva do Sindsaúde-SP, do Conselho Estadual de Saúde e mestrando em educação profissional pelo IFSP.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Relatório da ONU constata genocídio perpertrado por Israel em Gaza e detalha crimes e responsabilidades internacionais

 

O relatório reforça que os atos foram parte de uma política direcionada a “destruir, no todo ou em parte, o povo palestino em Gaza enquanto grupo nacional”

Documento da Comissão Internacional Independente de Inquérito aponta assassinatos em massa, fome deliberada, destruição de hospitais e violência sexual como parte de uma política destinada a destruir o povo palestino em Gaza. Estados que apoiaram Israel também podem ser responsabilizados.

domingo, 28 de setembro de 2025

“Crochetando pela Palestina” une solidariedade e arte em Ribeirão Preto

 

A atividade, que visa apoiar a Flotilha Sumud
Fotos: @filipeaugustoperes

Atividade no Lar Santana, organizada pelo Comitê Permanente pela Causa Humanitária Palestina, reuniu apoiadores em defesa da Flotilha Sumud e da campanha internacional Ondas para Gaza

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Holocausto

 

Parte da capa do livro, Holocausto Paulista, de Leonardo Sacramento 

A partir do livro, Holocausto Paulista, de Leonardo Sacramento

1


no período de invasão,

de colonização,

o povoamento sempre vem a cabo

o aldeamento 

o cerco-confinamento

como enxame de gafanhotos

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Sem discussão, Câmara dá urgência a PL sobre minérios estratégicos

Audiência pública para debater o tema foi cancelada

Proposta que busca fortalecer a soberania nacional diante da corrida global por recursos críticos levanta preocupações de ambientalistas e movimentos sociais com possíveis impactos socioambientais e conflitos territoriais

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Fantasmagoria

 

Fantasmagoria (Iberê Camargo)

arranham-se os corpos no azul espesso,
não são homens, não são deuses,
são espectros de carne ralada na espátula do tempo

um carrega o peso do agro morto,
bois empedrados nos ombros,
não mastiga, não reparte,
apenas acumula desertos latifúndios

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

A paz, a guerra e outros demônios

 


os generais brindam com champanhe nuclear,
enquanto a Palestina conta cadáveres
como quem conta estrelas numa noite sem céu

chamam de paz
o que fede a pólvora,
o que veste uniforme made in USA,
o que pousa em Caracas com passaporte diplomático
e no bolso uma ordem de captura

que explode pescadores em mar aberto

sábado, 13 de setembro de 2025

Marcha Global por Gaza mobiliza militância em Ribeirão Preto

 

Militantes marcham pela Palestina
Fotos: @filipeaugustoperes

Neste sábado, (13), diversas capitais e cidades brasileiras foram palco da Marcha Global por Gaza: Navegando com a Global Sumud Flotilla, uma mobilização internacional em defesa do povo palestino e contra o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza.


Na cidade de Ribeirão Preto, o ato foi chamado pelo Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina e aconteceu às 9:00 na Esquina Democrática, espaço tradicional de manifestações populares no centro. O evento teve o apoio de diversas entidades, coletivos, movimentos sociais. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Interven(fac)ção!

 


culpados!
não foi a pátria quem marchou,
foi o mercado em botas lustradas.
não foi a bandeira quem tremulou,
foi a conta bancária off-shore,
enfeitada de verde-oliva

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Palestina Livre e a laicidade do Estado brasileiro

 

Flotilha Global Sumud, rumo a Gaza, parte de Barcelona, na Espanha, em 31 de agosto de 2025 [Esra Hacioglu/Agência Anadolu]

Por Filipe Augusto Peres


Israel mantém embargo quase absoluto à assistência humanitária a Gaza, ao assumir o controle da distribuição mediante a chamada Fundação Humanitária de Gaza (GHF, em inglês), mecanismo militarizado responsável por mais de mil mortes.

Bolsa Família evitou 8,2 milhões de internações e 713 mil mortes em 16 anos, aponta pesquisa

 


A partir da matéria de Giselle Soares e Ricardo Zorzetto (Revista Pesquisa FAPESP, edição 355)

Uma pesquisa publicada em maio na revista The Lancet Public Health revelou que o Bolsa Família, criado em 2003, teve impacto decisivo na saúde da população brasileira. Entre 2004 e 2019, o programa de transferência de renda evitou 8,2 milhões de internações hospitalares e 713 mil mortes em 3.671 municípios do país.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Prego frouxo

 

eleições
Buenos Aires

o anarco-capitalista
bate no peito
último prego no caixão 
no kirchnerismo

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Grito dos Excluídos em Ribeirão Preto reforça luta popular, memória histórica e solidariedade internacional

 

Arcebispo Dom Moacir Silva celebra missa no Lar Santana 
Fotos: @filipeaugustoperes

Neste domingo (7), centenas de pessoas estiveram participaram do Grito dos Excluídos, em Ribeirão Preto. Com o lema nacional “Vida em primeiro lugar! Cuidar da Casa Comum e da democracia é luta de todo dia”, a celebração reuniu fé, memória popular e compromisso social.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Tribunal de Contas suspende processo seletivo do Programa Escola Cívico-Militar

 



Da página do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) determinou, hoje (3/9), durante sessão plenária, a suspensão imediata dos processos seletivos abertos pela Secretaria de Estado da Educação para contratação de monitores do Programa Escola Cívico-Militar. A decisão, relatada pelo Conselheiro Renato Martins Costa, foi aprovada pela unanimidade do Colegiado.

terça-feira, 2 de setembro de 2025

O último gol de Garrincha e a história de Ribeirão Preto - Gusmão de Almeida



Olá, estimados amigos,

Mais uma vez, permito-me lançar minha pena neste espaço que é tão caro ao meu coração. Inicio meu relato pedindo desculpas pela forma antiquada de minha escrita; é o único estilo que aprendi e, não obstante minha luta em me adaptar a este mundo repleto de frases efêmeras e textos breves, sinto que minha caneta eterniza o que é, muitas vezes, uma nostalgia de um escritor ancião. Porém, o faço com a mais honesta das intenções, desejando tocar os corações de quem se dispuser a ler.

Vamos, juntos, mergulhar nas memórias do passado…

Há alguns anos, estive presente no estádio do Comercial F.C., ali, naquela Joia de concreto armado. Era a comemoração de mais um aniversário de fundação do time. Meu ingresso no local foi discreto; tomei assento em uma das muitas mesas dispostas pelo ambiente e absorvi os movimentos à minha volta. A presença vibrante dos jovens da torcida ressoava por todo o recinto, enquanto a bandinha do Marista entoava melodias que faziam o coração pulsar. Fiquei ali um bom tempo, a olhar o passado. Antes de me retirar, fiz uma reverência frente à imponente imagem do Piter, uma homenagem à história que abraça este clube.

Já havia se passado décadas desde minha última visita ao Palma Travassos.

Retornei pelos caminhos que um dia, em minha juventude, moldaram minha caminhada: da minha casa na rua Casimiro de Abreu atravessando a Henrique Dumont até a Joia, onde assista a diversas partidas que se tornaram inesquecíveis em minha memória. Lembro-me das paradas na ponte do Retiro Saudoso, onde cumprimentava amigos pescadores ou saciava minha sede na mina que ali brotava.

A trajetória que compartilho sempre teve laços indissolúveis com o Comercial.

Embora, por ironia do destino, eu não tenha tido a oportunidade de ver os jogos no antigo estádio da Rua Tibiriçá, ou mesmo de ter conhecido a célebre sede de fundação na rua General Osório em 1911, vivi, aliás, muitos momentos marcantes e reencontros em época de clássicos emocionantes entre Comercial e Atlético Gymnasial nos antigos campinhos que hoje são praças. Um período em que Ribeirão Preto respirava o italiano, como gosto de ressaltar.

Se bem que minhas memórias não alcançam a famosa excursão ao Recife em 1920, quando o Comercial saiu invicto, conheci a ousadia e o espírito de luta que caracterizavam o Bafo, mesmo que em meio a lendas e relatos alheios.

Contudo, fui testemunha de várias vitórias, entre elas, a do querido Bafo contra a elite da capital, em memoráveis partidas no Campo da Mogiana. Lembro-me de um magno confronto contra o Santos de Pelé, onde vi meu clube lutar bravamente. Ali, naquele campo construído por Oscar de Moura Lacerda, renasceu a história do Bafo, que havia padecido em sua essência após a fusão com a Recreativa na crise de 1929. Recordo, também, com um orgulho humilde, meu breve tempo como parte da equipe amadora dos Ferroviários, onde, por algumas raras vezes, tive a honra de completar o time do Comercial nos treinos.

Ah, quanta história se entrelaça…

O que posso dizer do ano de 1958, quando conquistamos o título da segunda divisão, o que plantou a semente corajosa da construção de um novo estádio? O sonho tornou-se realidade com a doação do terreno por Francisco de Palma Travassos em 1961. E que emoções nos trouxeram os feitos de 1966, quando o time alcançou o quarto lugar no paulista e humilhou o Palmeiras num estonteante 3 a 0 na estreia dos refletores.

Eu estava lá!!

Recordo com saudade do épico 5 a 4 contra o São Paulo em 1986 no Morumbi; os “menudos” do Cilinho deslizaram pelo campo com charme. Eu, já em idade avançada, escutava a partida pelo rádio e não consegui conter as lágrimas. O único time a cravar cinco gols no Tricolor dentro de sua casa!

Relembrando aqueles dias em que, nós, residentes da Vila Virgínia e da Vila Seixas, nos referíamos aos da Vila Tibério como “eles”. Minha mãe, que sempre viveu na Vila Virgínia, também se referia aos botafoguenses da Vila Tibério dessa maneira!

Quanta história repousa nas lembranças…

Enquanto permaneci ali na Joia a observar o movimento, recordei-me com especial ternura uma das noites mais memoráveis de minha vida no estádio. O destino me levou a um 23 de março de 1972, onde, sob o brilho da lua, um amistoso entre Comercial e Olaria proporcionou um espetáculo singular.

E por que, você se pergunta, dar atenção a um amistoso? Pois naquele dia, em campo, estava aquele que se tornaria conhecido como a Alegria do Povo: o bicampeão mundial Mané Garrincha, um ícone do futebol, eclipsando até mesmo Pelé em carisma.

Mané, com seu jeito simples de ser, seu dom sublime de jogar, era um verdadeiro representante da alma do povo brasileiro, o Anjo de pernas tortas.

Eu, ansioso, dirigia-me à Joia naquela noite mágica, para reverenciar essa lenda. Ele entrou em campo com a camisa listrada azul e branca do Olaria, e imediatamente as cerca de dez mil almas presentes o laurearam com aplausos. Eu estava na arquibancada, na área que costumava acolher os torcedores adversários.

Já em seus 38 anos, Mané exibia um físico distante daquele que havia encantado o mundo, mas sua presença ainda emanava a magia que o tornava único. O Olaria trouxera Garrincha de volta ao futebol, após sua despedida marcada em 1970; e com sua volta ao gramado, alçaram uma excursão pelo Brasil, um dos destinos: nossa amada Ribeirão Preto. E como rival, o Comercial.

Nada estava “combinado com os russos”, como certa vez o próprio Mané perguntara a Vicente Feola. O jogo era a sério, e a partida começou com o Comercial na liderança, até que, num belo ataque, a redonda foi recebida pelo gênio após um rebote de nosso goleiro Paschoalin: gol!

Não tenho ideia de como Paschoalin se sente sobre esse gol, mas o que me recordo é que lágrimas escorriam em meu rosto naquele instante.

Foi o último gol da carreira de Garrincha, marcado contra o Comercial, no Estádio Palma Travassos, em 23 de março de 1972. De certo modo, essa foi a derradeira vez que pisei naquele sagrado campo, mas deixei suas dependências com a alma em festa, pois meu querido time estava eternamente ligado ao maior de todos, à Alegria do Povo, ao imortal Mané Garrincha.

Um gol sofrido, mas que podemos considerar um carinho que um verdadeiro gênio imprimiu nas redes da Joia, eternizando sua história no Comercial.

Agradeço ao Comercial por ser comercialino e ao Mané, por nos legar sua imortalidade.

Esse fato histórico permanece a aguardar uma placa, consolidando para sempre que foi em Ribeirão, na Joia, contra o grande Comercial, que Garrincha teve seu derradeiro adeus.

Minhas considerações, e até breve.

Gusmão de Almeida.

Golpismo: Enquanto STF julga Bolsonaro, senadores promovem audiência da extrema direita contra o STF

 

O golpe segue em andamento

Sessão da Comissão de Segurança Pública discute “ameaças à soberania” e relatórios que atacam Alexandre de Moraes no mesmo dia em que o Supremo julga o ex-presidente por tentativa de golpe

Ato em Ribeirão Preto une vozes pela Palestina e denuncia genocídio e capitalismo global

  Mobilização foi puxada pelo Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina e reuniu PSOL, PT, MST, UP, PCB, PCBR, MES, DM-PT Ribeirão ...