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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Soberania

 



abrir mercado
é abrir porta de pedra:
não para o lucro de poucos,
mas para o pão de todos

terça-feira, 12 de agosto de 2025

mundo azul

 

A partir de Yves Klein

(ou subversões não oníricas a partir de Yves Klein em solidariedade ao povo da Palestina)

monocromia do extermínio absoluta
sem variações tonais

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Fundação do Memorial da Resistência Madre Maurina Borges é anunciada em ocupação pacífica no Lar Santana, em Ribeirão Preto

 

Foto: Coletivo Memorial da Resistência Madre Maurina

Por integrantes do Memorial da Resistência Madre Maurina

Hoje, dia 11 de  agosto de 2025, o Lar Santana, situado na Rua Conselheiro Dantas, 964 acordou diferente. Uma faixa 3m x 2m sobrepairava seus portões anunciando o MEMORIAL DA RESISTÊNCIA MADRE MAURINA BORGES.

sábado, 9 de agosto de 2025

Formação Estadual da Jornada de Alfabetização destaca experiências internacionais e expansão do método “Sim, Eu Posso” no Brasil

 

Método de alfabetização cubano alcançou mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo
Fotos: @filipeaugustoperes


Educadoras Paula França e Fran Magalhães apresentaram histórico do método cubano de alfabetização, que já alcançou mais de 10 milhões de pessoas em 30 países e tem transformado realidades em municípios brasileiros

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Fortalecer Lula agora e reelege-lo em 26 - por Ricardo Jimenez

 

O golpe de 2016 fracassou, apesar de seus efeitos deletérios para a economia do país e os direitos sociais da população. Seus líderes foram desmascarados e caíram no descrédito, como nos casos patéticos de Sérgio Moro e Aécio Neves. Mas, 2016 criou dois filhotes:  o primeiro foi um Judiciário excessivamente politizado e o outro, um monstro ainda mais tosco e agressivo que a lava jato, o bolsonarismo, onde se reúnem os adeptos diretos de Jair Bolsonaro, hoje no PL, e forças laterais presentes no Centrão, no MDB , no PSD e no Novo. Uma força anti-democrática, proto-fascista, que busca aprofundar o neoliberalismo num viés autoritário e entreguista e que chegou ao poder em 2018 na brecha aberta pela prisão política de Lula feita pelos golpistas de 16. A conduta golpista e genocida de Bolsonaro forçou o Judiciário a manter sua politização e endurecimento para assegurar a democracia. Lula, com a Frente Ampla de 22, derrotou os golpistas de 2016 e removeu o bolsonarismo do poder, proeza gigantesca que só uma figura como Lula pode fazer. Mas a vitória de 22 criou os golpistas do 8 de janeiro de 23. O novo golpismo bolsonarista busca sabotar o Brasil com apoio do neofascismo internacional (Trump) e é desafiado pelo Judiciário e por Lula. Novo embate está marcado para 26. Pela primeira vez desde 2018, a conjuntura política colocou o bolsonarismo na defensiva, nas ruas e nas redes, e Lula tem a seu dispor as narrativas da justiça social e da soberania nacional contra a narrativa da Anistia imposta à força pelos bolsonaristas. Esse é e será o embate político de agora e de 26. O campo lulista precisa perder o receio, buscar avançar com a pauta da justiça social e da soberania e envolver a maioria da sociedade. O golpismo bolsonarista vai perder, de novo. A vitória será de quem quer um país democrático, socialmente justo e soberano. Fortalecer Lula agora e reelege-lo em 26 são os objetivos. Precisamos criar, no ciclo 26/30 as condições sociais e políticas para reequilibrar a democracia brasileira, reduzindo a politização do STF, retomando a posse do orçamento pelo executivo e fortalecendo a presença popular e democracia no Congresso . À luta.

Ricardo Jimenez  - editor Blog O Calçadão 



Formação Estadual da Jornada de Alfabetização discute papel do MST e da EJA na superação das desigualdades sociais

 

O MST coordena 2700 turmas de alfabetização em áreas de reforma agrária.
Fotos: @filipeaugustoperes

Em Valinhos (SP), Rubneuza Leandro, do Setor de Educação do MST, defendeu a educação de jovens e adultos como estratégia de transformação popular e apresentou dados que revelam a dimensão estrutural do analfabetismo no Brasil

Formação Estadual da Jornada de Alfabetização debate crise global e papel estratégico da educação popular

 

Gerson de Oliveira resgatou o papel histórico da exclusão educacional como ferramenta de dominação.
Fotos: @filipeaugustoperes

Durante atividade realizada no CEFOL, em Valinhos (SP), André Kaysel e Gerson de Oliveira apresentaram análise de conjuntura que relaciona a crise da ordem mundial com a importância da alfabetização como tática política dos movimentos populares

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Filme resgata história de Madre Maurina, religiosa presa e torturada durante a ditadura militar

 

Atividade trouxe para a exibição em torno de 100 pessoas
Fotos: @filipeaugustoperes 

Atividade teve como objetivo debater sobre a necessidade, junto à sociedade, de se transformar o Lar Santana em um memorial da resistência 

terça-feira, 5 de agosto de 2025

O Brasil será

 

imagem gerada por IA a partir do poema

(À Roque Dalton)

1

nunca nos deixaram ser
canção engasgada que se canta sobre o coro
desde nossa infância fomos sequestrados 

nunca sorrimos inteiros 

mas utópicos, seremos,

e sendo, pela luta popular,

o Brasil será

Documentário sobre Madre Maurina será exibido em frente ao Lar Santana em Ribeirão Preto

Filme resgata a história da única religiosa presa e torturada durante a ditadura militar no Brasil

quarta-feira, 23 de julho de 2025

MST ocupa Incra em São Paulo e cobra medidas urgentes pela Reforma Agrária

 

Ocupação do Incra vem em momento de retrocessos em legislações ambientais e morosidade na Reforma Agrária. Foto: MST/SP.

Mobilização integra Semana Camponesa, com lema “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular!”

domingo, 20 de julho de 2025

Exibição do documentário “Orí” reúne público em Ribeirão Preto para celebrar o legado de Beatriz Nascimento

 

Documentário destacou os quilombos como territórios de resistência e acolhimento
Fotos: @filipeaugustoperes


Exibição de documentário foi espaço de reencontro com a história e de afirmação de futuros possíveis, a partir das sementes plantadas por Beatriz Nascimento

sábado, 19 de julho de 2025

Feiras Solidárias doam mais de 2 toneladas de alimentos saudáveis em Ribeirão Preto

 

Em torno de 250 famílias foram beneficiadas com cestas agroecológicas 
Fotos: @filipeaugustoperes


MST,MTST e PSOL doam 2,5 toneladas de alimentos da reforma agrária à comunidade urbana Nova Geração

Nesta sexta-feira (18), em Ribeirão Preto, organizado pela corrente Revolução Solidária/PSOL, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) junto ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) doaram 2,5 toneladas de alimentos à Comunidade Urbana Nova Geração, em Ribeirão Preto. O evento foi aberto para a população e ocorreu na Avenida Luís Augusto Gomes.

As Feiras Solidárias são articuladas pelo governo federal e pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL/SP) que destina as emendas para que a feira se realize. A partir disso, a CONAB compra os alimentos dos pequenos agricultores e esses alimentos são distribuídos nas feiras.

Representando o partido e o deputado federal, apoiando as Feiras Solidárias, a deputada estadual Ediane Maria (PSOL/SP) também esteve presente e participou da Feira. 

Juntamente à representantes da Direção Estadual do MST/SP, Débora Lima, da Coordenação Nacional do MTST, presidenta estadual do PSOL/SP, e a vereadora Duda Hidalgo (PT) também participaram da ação distribuindo alimentos.

Ao todo, foram distribuídos mais de 2,5toneladas de alimentos agroecológicos,frutos da Reforma Agrária como bananas, abóboras, beterraba, alface, berinjela, mandioca. 

Nivalda Alves durante entrega alimentos saudáveis 

Presidenta da Comater e integrante da Direção Estadual, Nivalda Alves destacou que a distribuição de 2,4 toneladas de alimentos produzidos pela Cooperativa de Mulheres do assentamento Mário Lago, se trata de uma produção certificada, baseada na agroecologia e na agrofloresta. Nivalda ainda ressaltou a importância da parceria entre diferentes atores para garantir o acesso a alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos, e afirmou que somente o MST tem conseguido realizar esse tipo de iniciativa voltada à classe trabalhadora.

“Hoje, nós estamos aqui distribuindo duas toneladas e quatrocentos quilos de alimentos produzidos pela Cooperativa de Mulheres do assentamento Mário Lago. É uma cooperativa certificada, que trabalha com a agroecologia, com a agrofloresta. Estamos aqui hoje numa grande ação em parcerias para distribuir alimento de qualidade, alimento sem veneno, onde só o MST consegue fazer, que é distribuir alimento sem veneno para toda a comunidade, para toda a classe trabalhadora”.

Ao lado da deputada estadual Ediane Maria, Duda Hidalgo realiza fala durante a atividade

A vereadora Duda Hidalgo (PT/SP) destacou a dimensão da ação realizada. 

“Hoje estamos distribuindo duas toneladas de alimentos. Isso não é pouca coisa — é muito! Isso faz parte de um movimento gigantesco que temos no Brasil e que está na luta pela reforma agrária.”

A vereadora criticou a desigualdade social e a concentração de riqueza na cidade: 

“Estamos numa cidade bonita, mas muito desigual. Tem gente ganhando muito dinheiro com a cana-de-açúcar e que não doa nada. Quem vem aqui fazer doação é o movimento social, é o MST — que se preocupa com o meio ambiente, com o que está sendo produzido e com alimentar pessoas de verdade. A preocupação aqui não é encher o bolso dos ricos, mas encher o prato da população.”

Ela também valorizou o protagonismo dos assentamentos na produção dos alimentos doados: 

“Essas duas toneladas de alimentos não caíram do céu. Foram produzidas por essas pessoas que estão aqui hoje, doando, lutando, resistindo. É fruto do trabalho e da solidariedade do povo.”

Deputada Estadual Ediane Maria e Artemízia Torres durante o ato

Durante o evento, a deputada estadual Ediane Maria (PSOL/SP) destacou a importância das Feiras Solidárias como forma concreta de combater a fome e denunciar as desigualdades sociais. Ao lembrar sua trajetória como trabalhadora doméstica, Ediane ressaltou a ausência do Estado nas periferias e a força dos movimentos sociais para ocupar esse vácuo.

“Quando cheguei a São Paulo, em 2002, para trabalhar como empregada doméstica, vi de perto a necessidade real das pessoas. Jogam a gente na periferia e, depois, ainda dizem que somos vagabundos e oportunistas. O que querem, na verdade, é nos varrer das nossas casas”, afirmou. 

Ela criticou a falta de serviços básicos, como asfalto, água, energia e até mesmo CEP nas áreas periféricas, destacando que os moradores querem pagar pelas contas, mas não têm acesso à infraestrutura. 

“Eles não querem que a gente exista”, completou.

A parlamentar defendeu o projeto das Feiras Solidárias como uma resposta concreta à crise alimentar e à negligência do poder público.

 “Todo mundo aqui sente no bolso o preço dos alimentos. Vai no mercado e não consegue comprar sal, açúcar, arroz, feijão. A cesta básica está cara”, disse. Segundo ela, os setores ligados ao agronegócio e seus representantes políticos não demonstram qualquer preocupação com essa realidade.

Ediane criticou diretamente o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmando que ele “se acha o prefeito da cidade”, mas não tomou medidas para reduzir o preço da cesta básica em São Paulo. 

“Enquanto o presidente Lula zerou os impostos da cesta básica no governo federal, Tarcísio se recusou a fazer o mesmo no estado. Preferiu zerar o imposto da soja, que vale R$ 7 mil por tonelada, para beneficiar o agronegócio”, denunciou.

Débora Lima, da Coordenação Nacional do MTST

A presidenta estadual do PSOL/SP e integrante da Coordenação Nacional do MTST, Débora Lima, ressaltou a importância da presença concreta dos movimentos sociais nos territórios, com ações que aliam solidariedade e mobilização política.

“Nossa luta só faz sentido quando a gente está com o pé no barro e ajudando as famílias”, afirmou. 

Débora destacou o papel da Cozinha Solidária, projeto do qual é cofundadora ao lado das Gêmeas, e exaltou a atuação de Artemízia — militante do PSOL e ex-candidata à vice-prefeita — a qual, segundo ela, representa a renovação popular necessária na política municipal.

Débora também criticou a atuação de autoridades locais que, segundo ela, ignoram as necessidades das populações mais vulneráveis.

 “A gente está cansado de ver pessoas no poder que não estão nem aí pra nada.”

Como exemplo, citou a mobilização recente em uma comunidade de Ribeirão afetada por obras que favoreceram interesses empresariais em detrimento das famílias locais.

Artemízia Torres

Liderança comunitária, integrante do PSOL, Artemízia Torres, destacou a primeira vez da Feira Solidária na comunidade urbana Nova Geração e agradeceu o apoio da deputada estadual Ediane Maria e do MST.

“Hoje a nossa primeira Feira Solidária e eu quero muito agradecer a deputada Estadual Ediane Maria e o MST por ter nos ajudado nos apoiado a que isso acontecesse foi lindo de se ver foi tudo assim impecável então assim a palavra de hoje é gratidão”

Uma parte dos alimentos foram distribuídos em comunidade sem nome localizado na Esplanada da Estação.

Mais fotos






































Todas as fotos podem ser utilizadas por aquelas e aqueles que realizam a luta popular, desde que deem os devidos créditos : @filipeaugustoperes