Desde o início de 2014, quando os primeiros passos da Lava Jato já indicavam que as 'investigações' se direcionavam contra Dilma, no sentido de evitar a sua vitória eleitoral, os mais antenados já sabiam: o alvo principal é Lula!
Como houve a vitória de Dilma contra Aécio, primeiro foi preciso se produzir um golpe contra um mandato legítimo, conquistado nas urnas, derrubando Dilma e instalando Temer no poder, para só depois voltar todos os canhões contra Lula.
A realidade atrasou os golpistas, e muito!
Acreditavam poder destruir Lula dentro de um governo Aécio. Frustrados, tiveram que fazer uma pinguela com Temer e sua turma (Eduardo Cunha junto).
Mas a pinguela se tornou desastrosa, do ponto de vista moral e econômico.
Mais atraso.
Além disso, acreditavam que a campanha difamatória contra Lula diariamente na mídia, em parceria com Curitiba, detonaria Lula a ponto de ser fácil operar a sua destruição final.
Outra frustração.
O fracasso da pinguela Temer somado ao imenso legado de Lula junto ao povo transformaram a destruição de Lula em algo imensamente complexo.
Hoje, não há como destruir Lula sem levar o Brasil junto para o buraco. Retirar Lula da disputa através de uma condenação forçada, sem provas, é tirar a legitimidade de 2018 e manter o país na crise.
Mas por que destruir Lula ao custo de manter o Brasil em uma panela de pressão?
A resposta é simples.
Lula é a última grande liderança popular capaz de representar de imediato um projeto de resistência ao avanço neoliberal.
É assim que entende o golpismo e é assim que entendem os mais de 120 mil ativistas que assinam o manifesto pró-Lula denunciando a caçada jurídico-midiática contra o ex-presidente: eleição sem Lula é fraude!
E vamos mais adiante: Lula é a última resistência de grande porte ao avanço neoliberal na América do Sul.
No próximo dia 24/1 o Brasil estará presenciando uma imbricada histórica que estará definindo os rumos do país no futuro.
Temos todos que estar ao lado de Lula nesta luta!
Blog O Calçadão
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