Presentinho de 17 milhões |
Através do PL 139/21 de autoria da Prefeitura de Ribeirão Preto fica instituído o auxílio emergencial na pandemia, de 17 milhões...para as empresas de ônibus.
A justificativa é a "situação de emergência" diante das perdas durante a pandemia. É na verdade um subsídio pago com dinheiro público para as empresas de ônibus.
Nada contra subsídios ao transporte coletivo, que este Blog defende e é praticado no mundo todo como instrumento de barateamento de tarifas e democratização da mobilidade urbana. Porém, o caso de Ribeirão Preto, e da maioria dos municípios brasileiros, o subsídio serve para garantir o lucro das empresas mesmo diante de péssimos serviços.
E mais grave! A Prefeitura enrola desde o começo da pandemia para instituir um auxílio emergencial para a população, precisou de ajuda da Câmara para levantar 6 milhões e ainda solicitou 30 dias para fazer cadastros. E aí surgem 17 milhões rapidinho para um auxílio emergencial para a Pró Urbano?
A Câmara Municipal precisa transformar esse escândalo em uma profunda discussão sobre a mobilidade urbana de Ribeirão Preto, entregue nas mãos de monopólios privados desde 1999 quando da extinção do sistema Trólebus e o desarranjo dos terminais.
Basta!
Blog O Calçadão
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