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Édie Maria Fernandes, do Movimento da Advocacia Trabalhista Independente convoca carreata para esta sexta-feira,12, ás 14:00, na Cidade Judiciária. |
Colocando-se contra a postura do Poder Judiciário que transferiu a responsabilidade da realização das audiências para a população e para a advocacia, desconsiderando as enormes desigualdades sociais amplificadas durante a pandemia de covi-19, o MATI (Movimento da Advocacia Trabalhista Independente) convocou para esta sexta-feira (12), uma carreata, às 14:00, que sairá da Cidade Judiciária. Saiba mais.
De acordo com o manifesto, juízes da 15ª Região têm defendido que as audiências ocorram nos escritórios dos advogados/as, atribuindo-lhes a responsabilidade e os riscos pelo contágio.
Outro ponto criticado pelo MATI é quanto às audiência híbridas. De acordo com o documento, uma grande parcela da população não tem acesso a equipamentos eletrônicos e nem a internet, assim como vários profissionais não possuem salas próprias, o que acaba por inviabilizar as próprias audiências.
"Nem todos os profissionais possuem salas próprias e estrutura para realizar este tipo de audiência. Menos ainda boa parte da população, que sequer tem dispositivos eletrônicos e internet para participar de uma audiência telepresencial".
A OAB não participa da organização da manifestação.
Veja o documento na íntegra:
Édie Maria Fernandes, Coordenadora Regional do MATI no Interior de São Paulo, tem um convite a fazer para toda a advocacia trabalhista da região. Na próxima sexta-feira, dia 12 de fevereiro, às 14 horas, o MATI participa de uma carreata na Cidade Judiciária e entorno (Ribeirão Preto-SP), em defesa da justiça e da igualdade na realização das audiências telepresenciais e em protesto à postura de alguns magistrados da Justiça do Trabalho.
A carreata é uma manifestação frente a um movimento de juízes da 15ª Região que defendem a realização das audiências de instrução nos escritórios dos advogados e das advogadas, atribuindo à classe toda a responsabilidade e os riscos de contágio, sem dialogar com a advocacia ou mesmo considerar a realização de audiências híbridas.
Durante a pandemia, o judiciário deixou a responsabilidade pela realização das audiências totalmente a cargo da população e da advocacia, sem considerar a realidade desigual que assola o país e a nossa classe. Nem todos os profissionais possuem salas próprias e estrutura para realizar este tipo de audiência. Menos ainda boa parte da população, que sequer tem acesso a dispositivos eletrônicos e internet para participar de uma audiência telepresencial.
O Movimento da Advocacia Trabalhista Independente – MATI manifesta seu apoio a toda a classe e defende com rigor o direito de acesso à justiça e que as prerrogativas da advocacia sejam respeitadas.
Veja o vídeo abaixo:
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