eleições
Buenos Aires
o
anarco-capitalista
bate no peito
último prego no caixão
no kirchnerismo
![]() |
Arcebispo Dom Moacir Silva celebra missa no Lar Santana Fotos: @filipeaugustoperes |
Neste domingo (7), centenas de pessoas estiveram participaram do Grito dos Excluídos, em Ribeirão Preto. Com o lema nacional “Vida em primeiro lugar! Cuidar da Casa Comum e da democracia é luta de todo dia”, a celebração reuniu fé, memória popular e compromisso social.
Da página do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) determinou, hoje (3/9), durante sessão plenária, a suspensão imediata dos processos seletivos abertos pela Secretaria de Estado da Educação para contratação de monitores do Programa Escola Cívico-Militar. A decisão, relatada pelo Conselheiro Renato Martins Costa, foi aprovada pela unanimidade do Colegiado.
Mais uma vez, permito-me lançar minha pena neste espaço que é tão caro ao meu coração. Inicio meu relato pedindo desculpas pela forma antiquada de minha escrita; é o único estilo que aprendi e, não obstante minha luta em me adaptar a este mundo repleto de frases efêmeras e textos breves, sinto que minha caneta eterniza o que é, muitas vezes, uma nostalgia de um escritor ancião. Porém, o faço com a mais honesta das intenções, desejando tocar os corações de quem se dispuser a ler.
Vamos, juntos, mergulhar nas memórias do passado…
Há alguns anos, estive presente no estádio do Comercial F.C., ali, naquela Joia de concreto armado. Era a comemoração de mais um aniversário de fundação do time. Meu ingresso no local foi discreto; tomei assento em uma das muitas mesas dispostas pelo ambiente e absorvi os movimentos à minha volta. A presença vibrante dos jovens da torcida ressoava por todo o recinto, enquanto a bandinha do Marista entoava melodias que faziam o coração pulsar. Fiquei ali um bom tempo, a olhar o passado. Antes de me retirar, fiz uma reverência frente à imponente imagem do Piter, uma homenagem à história que abraça este clube.
Já havia se passado décadas desde minha última visita ao Palma Travassos.
Retornei pelos caminhos que um dia, em minha juventude, moldaram minha caminhada: da minha casa na rua Casimiro de Abreu atravessando a Henrique Dumont até a Joia, onde assista a diversas partidas que se tornaram inesquecíveis em minha memória. Lembro-me das paradas na ponte do Retiro Saudoso, onde cumprimentava amigos pescadores ou saciava minha sede na mina que ali brotava.
A trajetória que compartilho sempre teve laços indissolúveis com o Comercial.
Embora, por ironia do destino, eu não tenha tido a oportunidade de ver os jogos no antigo estádio da Rua Tibiriçá, ou mesmo de ter conhecido a célebre sede de fundação na rua General Osório em 1911, vivi, aliás, muitos momentos marcantes e reencontros em época de clássicos emocionantes entre Comercial e Atlético Gymnasial nos antigos campinhos que hoje são praças. Um período em que Ribeirão Preto respirava o italiano, como gosto de ressaltar.
Se bem que minhas memórias não alcançam a famosa excursão ao Recife em 1920, quando o Comercial saiu invicto, conheci a ousadia e o espírito de luta que caracterizavam o Bafo, mesmo que em meio a lendas e relatos alheios.
Contudo, fui testemunha de várias vitórias, entre elas, a do querido Bafo contra a elite da capital, em memoráveis partidas no Campo da Mogiana. Lembro-me de um magno confronto contra o Santos de Pelé, onde vi meu clube lutar bravamente. Ali, naquele campo construído por Oscar de Moura Lacerda, renasceu a história do Bafo, que havia padecido em sua essência após a fusão com a Recreativa na crise de 1929. Recordo, também, com um orgulho humilde, meu breve tempo como parte da equipe amadora dos Ferroviários, onde, por algumas raras vezes, tive a honra de completar o time do Comercial nos treinos.
Ah, quanta história se entrelaça…
O que posso dizer do ano de 1958, quando conquistamos o título da segunda divisão, o que plantou a semente corajosa da construção de um novo estádio? O sonho tornou-se realidade com a doação do terreno por Francisco de Palma Travassos em 1961. E que emoções nos trouxeram os feitos de 1966, quando o time alcançou o quarto lugar no paulista e humilhou o Palmeiras num estonteante 3 a 0 na estreia dos refletores.
Eu estava lá!!
Recordo com saudade do épico 5 a 4 contra o São Paulo em 1986 no Morumbi; os “menudos” do Cilinho deslizaram pelo campo com charme. Eu, já em idade avançada, escutava a partida pelo rádio e não consegui conter as lágrimas. O único time a cravar cinco gols no Tricolor dentro de sua casa!
Relembrando aqueles dias em que, nós, residentes da Vila Virgínia e da Vila Seixas, nos referíamos aos da Vila Tibério como “eles”. Minha mãe, que sempre viveu na Vila Virgínia, também se referia aos botafoguenses da Vila Tibério dessa maneira!
Quanta história repousa nas lembranças…
Enquanto permaneci ali na Joia a observar o movimento, recordei-me com especial ternura uma das noites mais memoráveis de minha vida no estádio. O destino me levou a um 23 de março de 1972, onde, sob o brilho da lua, um amistoso entre Comercial e Olaria proporcionou um espetáculo singular.
E por que, você se pergunta, dar atenção a um amistoso? Pois naquele dia, em campo, estava aquele que se tornaria conhecido como a Alegria do Povo: o bicampeão mundial Mané Garrincha, um ícone do futebol, eclipsando até mesmo Pelé em carisma.
Mané, com seu jeito simples de ser, seu dom sublime de jogar, era um verdadeiro representante da alma do povo brasileiro, o Anjo de pernas tortas.
Eu, ansioso, dirigia-me à Joia naquela noite mágica, para reverenciar essa lenda. Ele entrou em campo com a camisa listrada azul e branca do Olaria, e imediatamente as cerca de dez mil almas presentes o laurearam com aplausos. Eu estava na arquibancada, na área que costumava acolher os torcedores adversários.
Já em seus 38 anos, Mané exibia um físico distante daquele que havia encantado o mundo, mas sua presença ainda emanava a magia que o tornava único. O Olaria trouxera Garrincha de volta ao futebol, após sua despedida marcada em 1970; e com sua volta ao gramado, alçaram uma excursão pelo Brasil, um dos destinos: nossa amada Ribeirão Preto. E como rival, o Comercial.
Nada estava “combinado com os russos”, como certa vez o próprio Mané perguntara a Vicente Feola. O jogo era a sério, e a partida começou com o Comercial na liderança, até que, num belo ataque, a redonda foi recebida pelo gênio após um rebote de nosso goleiro Paschoalin: gol!
Não tenho ideia de como Paschoalin se sente sobre esse gol, mas o que me recordo é que lágrimas escorriam em meu rosto naquele instante.
Foi o último gol da carreira de Garrincha, marcado contra o Comercial, no Estádio Palma Travassos, em 23 de março de 1972. De certo modo, essa foi a derradeira vez que pisei naquele sagrado campo, mas deixei suas dependências com a alma em festa, pois meu querido time estava eternamente ligado ao maior de todos, à Alegria do Povo, ao imortal Mané Garrincha.
Um gol sofrido, mas que podemos considerar um carinho que um verdadeiro gênio imprimiu nas redes da Joia, eternizando sua história no Comercial.
Agradeço ao Comercial por ser comercialino e ao Mané, por nos legar sua imortalidade.
Esse fato histórico permanece a aguardar uma placa, consolidando para sempre que foi em Ribeirão, na Joia, contra o grande Comercial, que Garrincha teve seu derradeiro adeus.
Minhas considerações, e até breve.
Gusmão de Almeida.
Ato Resistência Palestina encheu a UGT Fotos: @filipeaugustoperes |
Neste domingo (31), organizado pelo Comitê Permanente pela Causa Humanitária Palestina e o PCBR, o Memorial da Classe Operária, (UGT), em Ribeirão Preto, recebeu o ato “Resistência Palestina”, atividade que busca fortalecer a solidariedade internacional e dar visibilidade às vozes engajadas na defesa do povo palestino contra o genocídio perpetrado pelo Estado de Israel. O encontro teve a presença de lideranças políticas, jurídicas e sociais as quais denunciaram a invasão israelense e afirmaram o apoio à luta pela libertação da Palestina. O ato foi mediado pela presidenta do Comitê Permanente Humanitário pela Causa Palestina, Fátima Suleiman.
eleições Buenos Aires o anarco-capitalista bate no peito último prego no caixão no kirchnerismo