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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Para celebrar de Dia Mundial da Alimentação no próximo dia 16 de outubro, o Slow Food Brasil lança o documentário Nhandereko.

 

Manuela Aquino, da Direção Estadual pelo Setor de Educação do MST em entrevista para o documentário do Slow Food Brasil.
Foto: Filipe Augusto Peres


Experiência Agroflorestal do Assentamento Mário Lago e do Acampamento Paulo Botelho, ambos do MST, em Ribeirão Preto, são exemplificados no filme como lugares de resistência e resiliência perante a produção alimentar capitalista do agronegócio baseada em agrotóxicos e processados, priorizando o lucro e as commodities em detrimento da saúde das pessoas e a soberania alimentar dos países.

Por Slow Food Brasil

Nhandereko é uma viagem por lugares, realidades, utopias e temas inspiradores para estes tempos de resistência. Esta viagem inicia do princípio de tudo, com os nossos povos originários, os guaranis da aldeia do morro dos cavalos, Santa Catarina. Em seguida adentra três realidades vivas de resiliência. A comunidade de periferia urbana Chico Mendes na capital Florianópolis, onde temos a Cozinha Mãe da Revolução dos Baldinhos; a comunidade tradicional caiçara da Enseada da Baleia (Nova Enseada) que fica em Cananéia no litoral de São Paulo; e os espaços do MST, acampamento Paulo Botelho e assentamento Mário Lago situados em Ribeirão Preto (SP). 

Todas estas iniciativas receberam as interações do Projeto Caracol: fortalecimento, autonomia e participação social  realizado pelo Slow Food Brasil Educação. O doc visita também os restaurantes e ponto de cultura alimentar Quitanda (São Paulo,SP) e Iacitatá (Belém,Pa) idealizados por cozinheiras e cozinheiros do Slow Food Brasil, assim como os espaços educativos e de produção agroecológica Slow Chácara (Ribeirão Preto) e Sítio Flor de Ouro (Florianópolis). 

Cada território, projeto ou protagonista representa e expressa a diversidade de espaços educadores que se servem do sistemas alimentares por uma educação transformadora, sejam da terra ao prato, urbanos e rurais, privados e comunitários, índígenas, caiçaras, caboclos.  Nestes giros, a narrativa do doc propõe uma trama infinita de temáticas que perpassam dimensões da vida e áreas do saber. A segurança e soberania alimentar, a educação alimentar e nutricional, as mudanças climáticas, reforma agrária, agricultura urbana e compostagem, patrimônio cultural, políticas públicas, gastronomia, ecologia, geografia, história, saúde. 

Nhandereko se inspira nesta ideia guarani para nos afetar politica e poeticamente, seja através das provocações sensoriais do GT Slow Food Educação ou no cuidado de empreeedimentos socioambientais ligados à produção agrícola e gastronômica comprometidos com a educação e, principalmente, na potência de iniciativas comunitárias que acreditam numa mudança possível através da educação alimentar e do gosto, seja ela formal, não formal ou transmitida através das gerações.

O Blog O Calçadão cobriu, na época, a filmagem do Slow Food Brasil no Acampamento Paulo Botelho. Releia a matéria no link Movimento Slow Food Brasil grava documentário no Acampamento Paulo Botelho, do MST  e depois veja o filme abaixo:






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