A Jornada Nacional de Luta por Moradia é construída pela Central de Movimentos Populares (CMP), pela Confederação Nacional de Movimentos por Moradia (CONAM), pelo Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e pela União Nacional por Moradia Popular.
Aqui em Ribeirão Preto o movimento por moradia conta com a existência do Movimento Livre Nova Ribeirão (MLNR) e pela MATER (Movimento de Moradias).
O governo federal já entregou mais de 2 milhões de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida mas o déficit de moradias ainda é enorme, principalmente para famílias de baixa renda que ainda sobrevivem em ocupações e favelas que crescem nos médios e grandes centros urbanos
O governo federal já entregou mais de 2 milhões de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida mas o déficit de moradias ainda é enorme, principalmente para famílias de baixa renda que ainda sobrevivem em ocupações e favelas que crescem nos médios e grandes centros urbanos
A unidade dos movimentos busca pressionar o governo federal e os governos estaduais e municipais para que seja lançada imediatamente a terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida, principalmente no que diz respeito aos financiamentos da faixa 1 e 2 que atendem às famílias de baixa renda.
Segundo os movimentos sociais e as lideranças de Ribeirão Preto, como Marcelo Baptista do Movimento Livre Nova Ribeirão e o urbanista e ex-Presidente da Cohab Mauro Freitas, entre 15 e 20 mil famílias vivem hoje em ocupações e em favelas dentro do município.
No artigo que escreveu em sua coluna no Blog do Galeno Ribeirão, Mauro Freitas destaca que cerca de 2 mil famílias chegam por ano a Ribeirão Preto e a cidade já conta com 50 núcleos de favelas.
As cerca de 2700 unidades entregues para a faixa 1 e 2 do programa (que atendem famílias até 1600 reais de renda) não são suficientes para a demanda da cidade.
A luta é árdua e necessária, principalmente para garantir às mães de família a segurança de ter a casa própria.
No artigo que escreveu em sua coluna no Blog do Galeno Ribeirão, Mauro Freitas destaca que cerca de 2 mil famílias chegam por ano a Ribeirão Preto e a cidade já conta com 50 núcleos de favelas.
As cerca de 2700 unidades entregues para a faixa 1 e 2 do programa (que atendem famílias até 1600 reais de renda) não são suficientes para a demanda da cidade.
A luta é árdua e necessária, principalmente para garantir às mães de família a segurança de ter a casa própria.
Porém, duas batalhas estão postas.
A primeira é garantir que a terceira fase do Minha Casa Minha Vida aconteça, pois seu anúncio foi adiado pela Presidente Dilma em face do malfadado ajuste fiscal.
A outra é o debate em torno do Plano Diretor do município, congelado desde 2005, ano em que o antigo de 1995 deveria ter sido substituído, por travamento político. O Plano Diretor é um extraordinário instrumento político e técnico para combater a desigualdade dentro do município.
A população de Ribeirão Preto que luta por moradia, e que saiu às ruas nessa segunda-feira dia 5 (veja matéria no Blog do Galeno Ribeirão) não pode ficar à mercê dos interesses políticos locais, dominados pelo poder da especulação imobiliária, e nem de ajustes fiscais que atinjam os interesses maiores dos trabalhadores.
20 mil famílias em favelas é uma vergonha para a tal de "Califórnia brasileira" e o adiamento da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida é uma vergonha para o Brasil.
O momento é das forças progressistas da cidade cerrarem fileiras com os movimentos sociais e lutarem em conjunto.
Ribeirão Preto precisa urgente debater seu futuro e o povo tem que ser incluído no debate!
Voltaremos ao assunto aqui ou em minha coluna no Blog do Galeno.
Aguardem.
Ricardo Jimenez
A primeira é garantir que a terceira fase do Minha Casa Minha Vida aconteça, pois seu anúncio foi adiado pela Presidente Dilma em face do malfadado ajuste fiscal.
A outra é o debate em torno do Plano Diretor do município, congelado desde 2005, ano em que o antigo de 1995 deveria ter sido substituído, por travamento político. O Plano Diretor é um extraordinário instrumento político e técnico para combater a desigualdade dentro do município.
A população de Ribeirão Preto que luta por moradia, e que saiu às ruas nessa segunda-feira dia 5 (veja matéria no Blog do Galeno Ribeirão) não pode ficar à mercê dos interesses políticos locais, dominados pelo poder da especulação imobiliária, e nem de ajustes fiscais que atinjam os interesses maiores dos trabalhadores.
20 mil famílias em favelas é uma vergonha para a tal de "Califórnia brasileira" e o adiamento da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida é uma vergonha para o Brasil.
O momento é das forças progressistas da cidade cerrarem fileiras com os movimentos sociais e lutarem em conjunto.
Ribeirão Preto precisa urgente debater seu futuro e o povo tem que ser incluído no debate!
Voltaremos ao assunto aqui ou em minha coluna no Blog do Galeno.
Aguardem.
Ricardo Jimenez
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