O Dirigente Estadual pela APEOESP, Fábio Sardinha, fala durante a audiência.
Foto: Filipe Peres
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Mais uma vez posta em um horário difícil à participação popular, realizou-se, nesta terça-feira, à tarde, no Teatro Auxiliadora, a segunda audiência pública para "debater" o "novo" PME. Como já era esperado, devido ao horário proibitivo, houve pouca adesão de profissionais da educação.
Mesmo com pouca adesão, entidades e sindicatos estiveram presentes. A audiência pública contou, também, com representantes do poder executivo e do legislativo.
Educadores, entidades, sindicatos como a APEOESP e o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Jardinópolis e Guatapará, a Associação dos Professores de Ribeirão Preto (Aproferp), Casc e Fundeb criticam a elaboração deste "novo" Plano. Uma das principais reclamações é que o PME democrático de 2015 é totalmente desconsiderado neste.
Representando o poder legislativo, a vereadora Gláucia Berenice (PSDB) participou da audiência. |
Outra crítica presente é o modo que foi formada a Comissão de Trabalho para a discussão do PME: sem isonomia e paridade. Para Fábio Sardinha, Dirigente Estadual pela APEOESP, o PME é "ilegal". Já o também dirigente estadual pelo mesmo sindicato, Roberto Toffoli, "na verdade, o Plano Municipal já existe, é o de 2015". Por meio dos dirigentes, a APEOESP solicitou que se realize, pelo menos, no primeiro semestre de 2019, 15 audiências públicas pois o plano, mesmo que seja aprovado, só valerá a partir de 2020.
Um questionamento de extrema relevância realizado pelos professores foi a falta de concurso para a efetivação de professores especialistas voltados à educação especial. Mesmo reconhecendo os avanços ocorridos nos últimos anos, segundo a educadora Flaidiane Santos "faz 11 anos que os educadores (especialistas) pedem pelo concurso de efetivação"
Fruto da conquista dos educadores que estiveram presentes na primeira audiência, acontecerá neste sábado, às 9:00 da manhã, na EMEF Alfeu Luiz Gasparini, a terceira audiência pública sobre o PME de Ribeirão Preto. Por esta ter sido fruto dos questionamento dos trabalhadores da educação e entidades presentes e por ser realizada fora de um dia útil, espera-se, pela primeira vez, a presença maciça da população interessada.
Veja o vídeo abaixo:
Mais fotos:
O poder executivo esteve presente na audiência pública. |
Roberto Toffoli |
Devido ao horário, poucas pessoas puderam comparecer. |
Faz 11 anos que educadores especiais exigem concurso para a efetivação de professores especialistas |
Sebastião Júnior |
Flaidiane Santos |
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