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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Prego frouxo

 

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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Grito dos Excluídos em Ribeirão Preto reforça luta popular, memória histórica e solidariedade internacional

 

Arcebispo Dom Moacir Silva celebra missa no Lar Santana 
Fotos: @filipeaugustoperes

Neste domingo (7), centenas de pessoas estiveram participaram do Grito dos Excluídos, em Ribeirão Preto. Com o lema nacional “Vida em primeiro lugar! Cuidar da Casa Comum e da democracia é luta de todo dia”, a celebração reuniu fé, memória popular e compromisso social.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Tribunal de Contas suspende processo seletivo do Programa Escola Cívico-Militar

 



Da página do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) determinou, hoje (3/9), durante sessão plenária, a suspensão imediata dos processos seletivos abertos pela Secretaria de Estado da Educação para contratação de monitores do Programa Escola Cívico-Militar. A decisão, relatada pelo Conselheiro Renato Martins Costa, foi aprovada pela unanimidade do Colegiado.

terça-feira, 2 de setembro de 2025

O último gol de Garrincha e a história de Ribeirão Preto - Gusmão de Almeida



Olá, estimados amigos,

Mais uma vez, permito-me lançar minha pena neste espaço que é tão caro ao meu coração. Inicio meu relato pedindo desculpas pela forma antiquada de minha escrita; é o único estilo que aprendi e, não obstante minha luta em me adaptar a este mundo repleto de frases efêmeras e textos breves, sinto que minha caneta eterniza o que é, muitas vezes, uma nostalgia de um escritor ancião. Porém, o faço com a mais honesta das intenções, desejando tocar os corações de quem se dispuser a ler.

Vamos, juntos, mergulhar nas memórias do passado…

Há alguns anos, estive presente no estádio do Comercial F.C., ali, naquela Joia de concreto armado. Era a comemoração de mais um aniversário de fundação do time. Meu ingresso no local foi discreto; tomei assento em uma das muitas mesas dispostas pelo ambiente e absorvi os movimentos à minha volta. A presença vibrante dos jovens da torcida ressoava por todo o recinto, enquanto a bandinha do Marista entoava melodias que faziam o coração pulsar. Fiquei ali um bom tempo, a olhar o passado. Antes de me retirar, fiz uma reverência frente à imponente imagem do Piter, uma homenagem à história que abraça este clube.

Já havia se passado décadas desde minha última visita ao Palma Travassos.

Retornei pelos caminhos que um dia, em minha juventude, moldaram minha caminhada: da minha casa na rua Casimiro de Abreu atravessando a Henrique Dumont até a Joia, onde assista a diversas partidas que se tornaram inesquecíveis em minha memória. Lembro-me das paradas na ponte do Retiro Saudoso, onde cumprimentava amigos pescadores ou saciava minha sede na mina que ali brotava.

A trajetória que compartilho sempre teve laços indissolúveis com o Comercial.

Embora, por ironia do destino, eu não tenha tido a oportunidade de ver os jogos no antigo estádio da Rua Tibiriçá, ou mesmo de ter conhecido a célebre sede de fundação na rua General Osório em 1911, vivi, aliás, muitos momentos marcantes e reencontros em época de clássicos emocionantes entre Comercial e Atlético Gymnasial nos antigos campinhos que hoje são praças. Um período em que Ribeirão Preto respirava o italiano, como gosto de ressaltar.

Se bem que minhas memórias não alcançam a famosa excursão ao Recife em 1920, quando o Comercial saiu invicto, conheci a ousadia e o espírito de luta que caracterizavam o Bafo, mesmo que em meio a lendas e relatos alheios.

Contudo, fui testemunha de várias vitórias, entre elas, a do querido Bafo contra a elite da capital, em memoráveis partidas no Campo da Mogiana. Lembro-me de um magno confronto contra o Santos de Pelé, onde vi meu clube lutar bravamente. Ali, naquele campo construído por Oscar de Moura Lacerda, renasceu a história do Bafo, que havia padecido em sua essência após a fusão com a Recreativa na crise de 1929. Recordo, também, com um orgulho humilde, meu breve tempo como parte da equipe amadora dos Ferroviários, onde, por algumas raras vezes, tive a honra de completar o time do Comercial nos treinos.

Ah, quanta história se entrelaça…

O que posso dizer do ano de 1958, quando conquistamos o título da segunda divisão, o que plantou a semente corajosa da construção de um novo estádio? O sonho tornou-se realidade com a doação do terreno por Francisco de Palma Travassos em 1961. E que emoções nos trouxeram os feitos de 1966, quando o time alcançou o quarto lugar no paulista e humilhou o Palmeiras num estonteante 3 a 0 na estreia dos refletores.

Eu estava lá!!

Recordo com saudade do épico 5 a 4 contra o São Paulo em 1986 no Morumbi; os “menudos” do Cilinho deslizaram pelo campo com charme. Eu, já em idade avançada, escutava a partida pelo rádio e não consegui conter as lágrimas. O único time a cravar cinco gols no Tricolor dentro de sua casa!

Relembrando aqueles dias em que, nós, residentes da Vila Virgínia e da Vila Seixas, nos referíamos aos da Vila Tibério como “eles”. Minha mãe, que sempre viveu na Vila Virgínia, também se referia aos botafoguenses da Vila Tibério dessa maneira!

Quanta história repousa nas lembranças…

Enquanto permaneci ali na Joia a observar o movimento, recordei-me com especial ternura uma das noites mais memoráveis de minha vida no estádio. O destino me levou a um 23 de março de 1972, onde, sob o brilho da lua, um amistoso entre Comercial e Olaria proporcionou um espetáculo singular.

E por que, você se pergunta, dar atenção a um amistoso? Pois naquele dia, em campo, estava aquele que se tornaria conhecido como a Alegria do Povo: o bicampeão mundial Mané Garrincha, um ícone do futebol, eclipsando até mesmo Pelé em carisma.

Mané, com seu jeito simples de ser, seu dom sublime de jogar, era um verdadeiro representante da alma do povo brasileiro, o Anjo de pernas tortas.

Eu, ansioso, dirigia-me à Joia naquela noite mágica, para reverenciar essa lenda. Ele entrou em campo com a camisa listrada azul e branca do Olaria, e imediatamente as cerca de dez mil almas presentes o laurearam com aplausos. Eu estava na arquibancada, na área que costumava acolher os torcedores adversários.

Já em seus 38 anos, Mané exibia um físico distante daquele que havia encantado o mundo, mas sua presença ainda emanava a magia que o tornava único. O Olaria trouxera Garrincha de volta ao futebol, após sua despedida marcada em 1970; e com sua volta ao gramado, alçaram uma excursão pelo Brasil, um dos destinos: nossa amada Ribeirão Preto. E como rival, o Comercial.

Nada estava “combinado com os russos”, como certa vez o próprio Mané perguntara a Vicente Feola. O jogo era a sério, e a partida começou com o Comercial na liderança, até que, num belo ataque, a redonda foi recebida pelo gênio após um rebote de nosso goleiro Paschoalin: gol!

Não tenho ideia de como Paschoalin se sente sobre esse gol, mas o que me recordo é que lágrimas escorriam em meu rosto naquele instante.

Foi o último gol da carreira de Garrincha, marcado contra o Comercial, no Estádio Palma Travassos, em 23 de março de 1972. De certo modo, essa foi a derradeira vez que pisei naquele sagrado campo, mas deixei suas dependências com a alma em festa, pois meu querido time estava eternamente ligado ao maior de todos, à Alegria do Povo, ao imortal Mané Garrincha.

Um gol sofrido, mas que podemos considerar um carinho que um verdadeiro gênio imprimiu nas redes da Joia, eternizando sua história no Comercial.

Agradeço ao Comercial por ser comercialino e ao Mané, por nos legar sua imortalidade.

Esse fato histórico permanece a aguardar uma placa, consolidando para sempre que foi em Ribeirão, na Joia, contra o grande Comercial, que Garrincha teve seu derradeiro adeus.

Minhas considerações, e até breve.

Gusmão de Almeida.

Golpismo: Enquanto STF julga Bolsonaro, senadores promovem audiência da extrema direita contra o STF

 

O golpe segue em andamento

Sessão da Comissão de Segurança Pública discute “ameaças à soberania” e relatórios que atacam Alexandre de Moraes no mesmo dia em que o Supremo julga o ex-presidente por tentativa de golpe

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Ato “Resistência Palestina” reúne uma centena em defesa da causa palestina

 

Ato Resistência Palestina encheu a UGT
Fotos: @filipeaugustoperes


Neste domingo (31), organizado pelo Comitê Permanente pela Causa Humanitária Palestina e o PCBR, o Memorial da Classe Operária, (UGT), em Ribeirão Preto, recebeu o ato “Resistência Palestina”, atividade que busca fortalecer a solidariedade internacional e dar visibilidade às vozes engajadas na defesa do povo palestino contra o genocídio perpetrado pelo Estado de Israel. O encontro teve a presença de lideranças políticas, jurídicas e sociais as quais denunciaram a invasão israelense e  afirmaram o apoio à luta pela libertação da Palestina. O ato foi mediado pela presidenta do Comitê Permanente Humanitário pela Causa Palestina, Fátima Suleiman.

domingo, 31 de agosto de 2025

Governo Lula investe 900 milhões em Ribeirão e você nem sabe disso...

 


Desde o início do governo Lula em 2023, já foram transferidos ou investidos cerca de 900 milhões de reais na cidade sem que a população fique sabendo. Somente os programas de transferência de renda como o Bolsa Família, o BPC, o Pé-de-Meia, o Brasil Sorridente e o Farmácia Popular injetaram mais de 300 milhões, diretamente no bolso das famílias, fazendo a diferença em uma cidade marcada pela desigualdade. O BPC ganhou força como política de combate à desigualdade a partir da retomada da valorização do salário mínimo. 

Mas tem mais. Anota aí: 69 ônibus elétricos com ar condicionado, um campus do Instituto Federal, Mais Médicos, 2 UBSs, regularizaçãi fundiária urbana, duplicação da avenida Rio Pardo, Minha Casa Minha Vida, leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, investimento no abastecimento de água. Tudo através do PAC.

O governo Lula tem feito a diferença nos municípios, sem olhar a coloração partidária, como sempre diz o Presidente Lula. E tem investido nos estados também, como no estado de São Paulo, onde o governador esconde a ajuda federal. Em Ribeirão ocorre o mesmo. Enquanto Lula manda investimentos, o Prefeito se mantém discreto, temendo desagradar o que acha ser o voto "conservador" e prefere elogiar Tarcísio, que não faz 10% do que Lula faz por Ribeirão.

Os deputados locais também preferem surfar na onda dos investimentos sem elogiar claramente o autor dos investimentos. Em várias cidades da região, a população fica sem saber que os investimentos em moradia, saúde e obras são do governo Lula.

Na Câmara de Ribeirão, com as honrosas exceções das vereadoras petistas Duda, Judeti e Perla, a vergonha ainda é maior. Um conjunto de vereadores incapazes de debater com seriedade a pauta política busca fazer das fake news ou das distorções fajutas o lema de suas falas, girando feitos baratas tontas na agenda do ódio bolsonarista. Julgam que o eleitorado de Ribeirão não será capaz de perceber a importância e diferença no tipo de política que Lula aplica em Ribeirão. 

Enganam-se.

40% do eleitorado já deu o recado em 2022 e o recado será maior em 2026. 


Ricardo Jimenez - Professor e Editor do Blog O Calçadão

sábado, 30 de agosto de 2025

O Teatro Carlos Gomes e o drama de Ribeirão Preto - Gusmão de Almeida


Olá, prezados.

Aos que aqui se reúnem, já me apresentaram há algum tempo, escrevi alguns textos e decidi parar. Passei os últimos 10 anos em silêncio. O silêncio muitas vezes acompanha os velhos. Porém, decidi voltar.  Me pareceu oportuno colocar em palavras, novamente, o que me assola e o que me toca a alma. 

Estou de volta ao Blog O Calçadão.

Decidi dar nova vida à minha pena.

E resolvi reescrever meu primeiro texto, revisitando memórias da nossa Ribeirão Preto querida.

Minhas palavras dançam em sintonia com as memórias que emergem durante minhas caminhadas pela venerável Ribeirão Preto. Aposentei-me há tempos e, com uma paixão renovada, dedico-me a explorar os recantos da cidade, a conhecer almas variadas e a caçar, como um verdadeiro predador, as melhores promoções. A busca por barganhas é minha eterna cachaça.

Recentemente, enquanto cruzava a Praça Carlos Gomes, vinda de uma nova descoberta em um mercadinho da Mariana Junqueira, parei para refletir. Hoje, essa praça é apenas uma passagem, um espaço que não ressoa com a alma. Mas os ouvidos de um velho, como os meus, têm memória potente e conseguem reverberar ecos do passado.

Não falarei, porém, sobre os dias recentes, nem sobre um certo terminal (não hoje). O que me vem à mente é uma era clássica, quando ali se erguia o magnífico Teatro Carlos Gomes.

Detive-me no centro da praça, imerso na contemplação. Transportei-me para outra época. Eu o conheci, caros amigos, eu adentrei seu interior. Reflexivamente, olhei na direção da Praça XV e, do outro lado, avistei a esplêndida fachada do Pedro II. Ah, que contrariedade! Alimento ainda uma birra com Pedro II...

E não por sua beleza arquitetônica, mas pela pose que ostenta e pela história que carrega.

Sinto que devemos retroceder a Ribeirão Preto de 1895, quando o Teatro Carlos Gomes começou a tomar forma a partir do tilintar das moedas do café e das fervilhantes ideias de Ramos de Azevedo.

Naquela época, a cidade abrigava apenas 12 mil almas, a maioria habitantes das fazendas circunvizinhas. O centro era um modesto aglomerado, onde a Igreja Matriz, a primeira a ocupar a Praça XV de Novembro, ergia-se solitária, ao lado de cortiços e das primeiras lojas de ferragens, carnes e armarinhos que, timidamente, começavam a brotar na General Osório, Amador Bueno e Saldanha Marinho.

Entre o final do século XIX e o início do XX, Ribeirão Preto falava a língua da Itália! Sim, a próspera colônia italiana dominava. O principal líder político, um "coronel", era um imigrante alemão, o "rei do café", chamado Francisco Schmidt, que residia na Fazenda Monte Alegre.

Foi dele a audaciosa ideia de “passar o chapéu” entre os outros coronéis para erigir um teatro no centro da cidade. Quatrocentos lugares! O terreno escolhido ficava ao lado da praça da matriz.

Em 7 de dezembro de 1897, uma multidão de quinhentas almas da elite local se aglomerou para a estreia da ópera O Guarani. Assim se inaugurava o magnífico teatro, expressão máxima do estilo neoclássico.

O Carlos Gomes, com sua grandiosidade, exibia um esplendor que portanto valorizava o entorno. Os trabalhadores enfrentaram uma mudança, migrando em massa para a Vila Seixas ou Vila Tibério, enquanto os cortiços foram substituídos por palacetes da elitizada sociedade ribeirão-pretana. A Praça XV, antes simplesmente o "jardim do doutor Loyola", transformou-se em um vibrante espaço comercial, e a rua Barão do Amazonas logo se tornou a "rua das boutiques" — a nossa versão da icônica rua do Ouvidor.

Ninguém mais rezava! A Diocese decidiu realocar a Igreja Matriz, por que? Porque o Carlos Gomes e a nova tendência do entorno eclipsavam a fé. Em 1901, começou a construção da Catedral, erguida a 300 metros de distância, longe do burburinho, ostentando sua imponente arquitetura gótica tardia.

Ah, senhores! Eu escutava tudo isso ali, parado, na ainda viva Carlos Gomes, ouvindo os ecos de um tempo longínquo.

Recordei-me de François Cassoulet e seu moulin rouge. Foi o apogeu do Teatro. Danças, músicas, fumaça de cigarros, champanhe, damas francesas… Pasmem, senhores! Ribeirão Preto, até os anos 20, não era uma cidade sisuda! Não! Era um pequeno centro cosmopolita, pulsante e vibrante.

Entretanto, seu esplendor começou a murchar, assim como o prestígio de seu idealizador. A Primeira Guerra desencadeou uma mudança no clima, e o anti-estrangeirismo ganhou força; Schmidt tornou-se vítima das circunstâncias, e o sinal dos tempos carregou o Carlos Gomes em sua correnteza. O moulin rouge silenciou.

A crise do café das décadas de 20 e 30 deu origem a uma Ribeirão Preto que preferia a aparência à essência. No auge do desespero, ergueram-se as fundações do que hoje chamamos de "quarteirão paulista" (um nome sugestivo da época). Assim, o Theatro Pedro II, com capacidade para 1.500 espectadores, inaugurado em 1930 sob a liderança da Cervejaria Paulista (vejam, um nome que não engana!), de João Alves Meira Júnior, fez sua entrada triunfal.

O Carlos Gomes tornou-se, por um tempo, a sede do Partido Integralista de Plínio Salgado. Ribeirão Preto nutria uma estranha afeição por Salgado, ao ponto de otorgar-lhe o título de cidadão, mas essa história fica para outra ocasião.

Veio a era do automóvel, que acabou com a estação de trem. Antes de aniquilar o Teatro Carlos Gomes, sua modernidade, bradada pelos políticos, fez carne a uma das maiores demolições já vistas.

Quantos palacetes e casarões, relíquias de um passado glorioso, caíram por terra…

O Carlos Gomes foi demolido em 1944, e, anos depois, ali se instalou um terminal de ônibus.

Quem transita hoje pelo centro de Ribeirão e se lamenta ignora o que aquele espaço já foi. Não sabe quão bela era a Praça XV. Ignora a beleza de seus arredores, que ressoavam com as vozes de um tempo antigo.

Atualmente, resta uma Carlos Gomes vazia, desprovida de sentido, assim como se torna uma cidade que não cuida de sua própria história.

Mas aqui estou eu, para narrá-la.

Chego ao fim deste desabafo, pois recordei que preciso buscar meu paletó no alfaiate da General Osório e, em seguida, conferir algumas ofertas em um mercadinho excepcional na rua Jorge Lobato.

Meus respeitos e até breve.

Gusmão de Almeida

A Defesa da Palestina reúne lideranças em Ribeirão Preto no Memorial da Classe Operária

 


Neste domingo (31), às 15h, o Memorial da Classe Operária, (UGT), em Ribeirão Preto, será palco do ato “Resistência Palestina”, atividade que busca fortalecer a solidariedade internacional e dar visibilidade às vozes engajadas na defesa do povo palestino contra o genocídio perpetrado pelo Estado de Israel. O encontro contará com a presença de lideranças políticas, jurídicas e sociais que dedicam suas trajetórias à denúncia da ocupação israelense e à afirmação da luta pela libertação da Palestina.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Poema-notícia: Cisjordania invadida

 

Foto sem crédito retirada da matéria

"colonos israelenses invadiram o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental"

templo,
portão vigiado
 
colonos em blocos,
pátios cortados,
grades no chão

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Santo do dia

 


José de Calasanz abriu uma porta em Trastevere:
duas salas pobres, crianças de rua,
a primeira escola gratuita da Europa.
As elites tremeram.
“Educação para os nossos filhos”,
e lançaram o veneno da calúnia,
reduziram sua obra,
tentaram apagá-lo do mapa.

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Poema anti-intervencionista

 

,
porta-avião de guerra estadunidense
Foto: US Navy

não é metáfora,

acontecimento:

tropas movem-se como xadrez sem poesia,

Washington finge 

(mais uma vez) 

proteger a democracia,

mas atrás das bandeiras 

do discurso

há petróleo, controle e mortes

há mapas riscados em silêncio de gabinete

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Relatório denuncia privilégios do agronegócio e alerta para impactos sociais e ambientais no Brasil

  

O modelo baseado em monoculturas amplia a devastação ambiental
Foto: Filipe Augusto Peres

Publicação da Fundação Friedrich Ebert expõe como subsídios, isenções fiscais e concentração fundiária transformam o agronegócio em um “mau negócio” para a sociedade brasileira.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

terça-feira, 12 de agosto de 2025

mundo azul

 

A partir de Yves Klein

(ou subversões não oníricas a partir de Yves Klein em solidariedade ao povo da Palestina)

monocromia do extermínio absoluta
sem variações tonais

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Fundação do Memorial da Resistência Madre Maurina Borges é anunciada em ocupação pacífica no Lar Santana, em Ribeirão Preto

 

Foto: Coletivo Memorial da Resistência Madre Maurina

Por integrantes do Memorial da Resistência Madre Maurina

Hoje, dia 11 de  agosto de 2025, o Lar Santana, situado na Rua Conselheiro Dantas, 964 acordou diferente. Uma faixa 3m x 2m sobrepairava seus portões anunciando o MEMORIAL DA RESISTÊNCIA MADRE MAURINA BORGES.

sábado, 9 de agosto de 2025

Formação Estadual da Jornada de Alfabetização destaca experiências internacionais e expansão do método “Sim, Eu Posso” no Brasil

 

Método de alfabetização cubano alcançou mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo
Fotos: @filipeaugustoperes


Educadoras Paula França e Fran Magalhães apresentaram histórico do método cubano de alfabetização, que já alcançou mais de 10 milhões de pessoas em 30 países e tem transformado realidades em municípios brasileiros

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Fortalecer Lula agora e reelege-lo em 26 - por Ricardo Jimenez

 

O golpe de 2016 fracassou, apesar de seus efeitos deletérios para a economia do país e os direitos sociais da população. Seus líderes foram desmascarados e caíram no descrédito, como nos casos patéticos de Sérgio Moro e Aécio Neves. Mas, 2016 criou dois filhotes:  o primeiro foi um Judiciário excessivamente politizado e o outro, um monstro ainda mais tosco e agressivo que a lava jato, o bolsonarismo, onde se reúnem os adeptos diretos de Jair Bolsonaro, hoje no PL, e forças laterais presentes no Centrão, no MDB , no PSD e no Novo. Uma força anti-democrática, proto-fascista, que busca aprofundar o neoliberalismo num viés autoritário e entreguista e que chegou ao poder em 2018 na brecha aberta pela prisão política de Lula feita pelos golpistas de 16. A conduta golpista e genocida de Bolsonaro forçou o Judiciário a manter sua politização e endurecimento para assegurar a democracia. Lula, com a Frente Ampla de 22, derrotou os golpistas de 2016 e removeu o bolsonarismo do poder, proeza gigantesca que só uma figura como Lula pode fazer. Mas a vitória de 22 criou os golpistas do 8 de janeiro de 23. O novo golpismo bolsonarista busca sabotar o Brasil com apoio do neofascismo internacional (Trump) e é desafiado pelo Judiciário e por Lula. Novo embate está marcado para 26. Pela primeira vez desde 2018, a conjuntura política colocou o bolsonarismo na defensiva, nas ruas e nas redes, e Lula tem a seu dispor as narrativas da justiça social e da soberania nacional contra a narrativa da Anistia imposta à força pelos bolsonaristas. Esse é e será o embate político de agora e de 26. O campo lulista precisa perder o receio, buscar avançar com a pauta da justiça social e da soberania e envolver a maioria da sociedade. O golpismo bolsonarista vai perder, de novo. A vitória será de quem quer um país democrático, socialmente justo e soberano. Fortalecer Lula agora e reelege-lo em 26 são os objetivos. Precisamos criar, no ciclo 26/30 as condições sociais e políticas para reequilibrar a democracia brasileira, reduzindo a politização do STF, retomando a posse do orçamento pelo executivo e fortalecendo a presença popular e democracia no Congresso . À luta.

Ricardo Jimenez  - editor Blog O Calçadão 



Prego frouxo

  eleições Buenos Aires o anarco-capitalista bate no peito último prego no caixão  no kirchnerismo