domingo, 3 de janeiro de 2016
O golpismo 'convergente' de FHC e os ouvidos de Dilma!
"Comecemos 2016 com ânimo, imaginando que pelo melhor meio disponível (renúncia, retomada da liderança presidencial em novas bases ou, sendo inevitável, impeachment ou nulidade das eleições) encontraremos os caminhos da convergência nacional"
Com quem FHC converge? Eis a pergunta que fica após mais um artigo golpista do ex-Presidente publicado num dos veículos da imprensa tradicional, cujo texto acima pertence.
Bom, assim como o argentino recém-eleito Macri, sabemos que FHC converge com os interesses das famiglias donas da mídia, sempre convergiu. É essa mídia que ainda mantém acesa a sua parca luminosidade, mantida em inúmeros 'artigos' semanais.
FHC foi a vergonha que o PSDB teve de carregar desde de a derrota de Serra em 2002. Escondido pelo próprio partido, rejeitado pelo povo, FHC só aparece na mídia amiga e, agora, se insurge a golpista valendo-se da mesma tática de sempre: a hipocrisia anti-corrupção construída seletivamente na mídia e a oportunista tentativa de cassar os votos democraticamente dados a um político trabalhista (no caso, a Presidenta Dilma).
FHC converge com as leis do 'mercado', converge com o neoliberalismo duro, converge com a FIESP e seus patinhos e, no caso atual, converge com os interesses da dupla Cunha-Temer e o mais puro e corrupto relacionamento entre políticos e empresários.
FHC não converge de jeito nenhum com políticas sociais, com distribuição de renda, com direitos trabalhistas, com medidas desenvolvimentistas e com o diálogo com os movimentos sociais. 'Diálogo?aí, não!'.
Ou seja, FHC e o PSDB representam o abraço com o retrocesso, com o passado que deveria ter ficado nos anos 90. Todo o movimento de massa anti-golpe construído pela Frente Brasil Popular, por juristas, por artistas e por intelectuais que frearam o golpismo no final do ano passado não converge com FHC.
É preciso um recado melhor?
Temo que sim. Quando vejo a Presidenta Dilma escrever artigo de fim de ano na 'Folha' e seu Ministro da Fazenda dizer que o Brasil precisa é de reforma da Previdência e Trabalhista eu temo que o recado tem que ser mais alto.
Espero que este ano de 2016 seja realmente melhor, mas este 'melhor' vai continuar dependendo da força dos movimentos sociais e da capacidade do governo em enxergar o óbvio: o povo brasileiro não votou por quatro vezes seguidas nas forças 'convergentes' de FHC.
Entendeu, Dilma?
Ricardo Jimenez
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