Fotos: Filipe Peres |
Em combate à monocultura, ao agronegócio, foi realizado pelo
Assentamento Mário Lago, do MST, aconteceu entre os dias 10 e 12 de março o “2º
Curso de Agrofloresta Sintrópica”, em Ribeirão Preto. Por 3 dias seguidos, 60 inscritos do Espírito Santo, Roraima, Rio de Janeiro, Ceará, Brasília, Minas
Gerais, além de assentados de todo o
Estado de São Paulo, sempre em consonância com o conceito de agrofloresta, trabalharam o projeto de preservação e restauração da
reserva legal .
Sempre mesclando parte prática e embasamento teórico,
assentados e pessoas de fora do MST aprenderam as técnicas de plantio,
preservação e comercialização.
A suíça Christine fala sobre comercialização do produto. |
O blogue acompanhou o terceiro dia de curso.
Neste dia estava havendo o manejo da área, que consiste, basicamente na poda do
eucalipto de da banana: “Essa poda é muito importante para gente no sistema
agroflorestal porque é a nossa fonte de matéria orgânica para cobrir o solo.
Essa matéria orgânica, em contato com o solo vai se decompor e vai virar adubo
para as outras plantas que têm aqui”, afirmou a geógrafa e uma das ministrantes
do curso, Olívia.
Sendo o foco de comercialização do Assentamento Mário Lago
na área de reserva, vale ressaltar que, além da banana e do eucalipto, o MST,
naquela área cultiva diversas frutas. Entretanto, o eucalipto e a banana, além
de cobrir o solo fornecem a sombra e a interação das raízes: “São muitos os
benefícios da banana”, conclui Olívia.
“É um tipo de agricultura que vai salvar o planeta. O único
tipo de cultura que vai salvar o planeta”, encerra Zaqueu, um dos ministrantes
e organizadores do curso.
Mais fotos do curso:
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