Acordo sobre o diesel com menos saúde, educação e exportações Gasolina e gás de cozinha continuam subindo |
Pedro Parente e sua política de preços atrelada ao dólar e feita para capitalizar meia dúzia de rentistas acionistas da Petrobrás ficam.
Um dos setores que mais influenciaram no golpe de 2016 foi o setor de petróleo.
A nacionalização do pré-sal e a retomada das refinarias nacionais promovidas por Lula e Dilma desagradaram e muito os interesses das petroleiras internacionais que monopolizam o mercado de petróleo e de derivados de petróleo.
Hoje o Brasil importa quase a totalidade da gasolina e, principalmente, do diesel usado no país.
As multis do petróleo estão plenamente felizes.
A prova é que mesmo uma greve de caminhoneiros e um prejuízo de mais de 60 bilhões ao país, com a redução das estimativas do PIB para míseros 1,5%, não foram suficientes para o desgoverno Temer demitir Pedro Parente, o representante das multis do petróleo.
Ao invés de demitir Parente e fazer a Petrobrás retomar sua responsabilidade social, com uma política de preços ajustada ao mercado interno, e sua responsabilidade econômica, retomando o pleno funcionamento das refinarias nacionais, o desgoverno prefere transferir a conta do acordo sobre o diesel com a população, principalmente a população mais pobre.
O pacote, que garante um diesel mais em conta para os caminhoneiros, o que é justo, prevê cortes orçamentários que atingem os setores de saúde, educação e incentivos aos setores exportadores.
A possibilidade de diminuição dos serviços públicos afetará a vida da população mais pobre, que continuará pagando caro sobre o gás de cozinha e a gasolina, já que o acordo é sobre o diesel.
A bancada do PT na Câmara Federal divulgou nota denunciando as medidas: "Retirar recursos da saúde, educação, segurança pública, reforma agrária, das políticas para juventude e mulheres, entre outras áreas vitais para a diminuição da desigualdade social, é um crime de lesa-pátria. Tal crime é ainda mais grave diante da imposição da emenda constitucional que congela o orçamento social do País por 20 anos e da aprovação da contrarreforma trabalhista que transformou em letra morta a CLT", ressalta a nota.
O setor exportador perde incentivos em um momento onde o déficit na balança comercial ajuda a elevar o rombo nas contas públicas.
Professores da UFRJ criticam o absurdo de se gastar 3 bilhões de reais, à custa das exportações e serviços públicos, para subsidiar um diesel importado.
O povo brasileiro está conhecendo o preço de se manter um Parente onde ele não deveria estar.
Veja a lista onde os cortes afetam:
Fiscalização de trabalho escravo e trabalho infantil; Programa de repressão ao tráfico de drogas; Policiamento em rodovias e estradas federais;
INSS; Assistência Social; Secretaria Nacional de Política para Mulheres;
Incra; Sistema Nacional de Transplantes; Farmácia Popular; Saúde Indígena;
Mais Médicos; FIES; Obras nas estradas.
INSS; Assistência Social; Secretaria Nacional de Política para Mulheres;
Incra; Sistema Nacional de Transplantes; Farmácia Popular; Saúde Indígena;
Mais Médicos; FIES; Obras nas estradas.
Blog O Calçadão
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