A vitória de Fernando Pimentel em Minas em 2014 foi uma das derrotas mais doídas para aquele que é, de fato, o maior responsável pelo caos que o Brasil está hoje após o golpe do impeachment, Aécio Neves.
O governo de Minas sob a direção do PT é uma das maiores vitrines para 2018.
Não à toa que Pimentel e seu governo são atacados insistentemente desde 2015.
A dificuldade em tocar o Estado e mostrar a marca petista de governar, dando maior ênfase ao social e ao fortalecimento das estruturas de Estado, é enorme.
A crise nacional, patrocinada pelo golpismo, atinge Minas em cheio, um Estado já largamente dilapidado pelo tucanato ao longo de 12 anos.
Mas Pimentel vai em frente. Seu decreto de calamidade financeira visa contornar uma amarra da Lei de Responsabilidade Fiscal que prejudicaria os servidores, impedindo o pagamento do 13o salário.
Da mesma forma, Pimentel busca preservar os direitos dos servidores nas renegociações das dívidas com o governo federal, assumindo o compromisso de não aplicar um substitutivo do acordo que congela os salários por 10 anos e sobe a contribuição previdenciária para 14%.
O golpismo, o desgoverno Temer/PSDB, busca pagar a fatura ao 'mercado', que auxiliou no golpe do impeachment para retomar o neoliberalismo sem precisar passar pelo voto. Assim, Temer/PSDB busca ampliar aos Estados e municípios o congelamento dos investimentos públicos primários, incluindo saúde e educação, como foi feito na PEC da Morte.
Enfrentar o golpismo e as armadilhas do arroxo fiscal brutal imposto ao país é o maior desafio de governantes trabalhistas e populares como Fernando Pimentel.
Não sabemos os desdobramentos desse golpismo e nem os desdobramentos de uma crise que só tende a se agravar diante do desgoverno Temer/PSDB, mas se a democracia for resgatada até 2018, Minas terá que escolher novamente se volta às garras do tucanato ou se permanece nas mãos do bom Fernando Pimentel.
Aguardemos.
Ricardo Jimenez
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