O governo que assumiu o poder após o golpe do impeachment, ou seja, um governo sem voto e, portanto, ilegítimo porque é montado em uma aliança entre um grupo traidor (PMDB) e um grupo derrotado (PSDB), quer sugar o sangue dos servidores e alienar o patrimônio público para ajudar os Estados em dificuldade.
Do Rio de Janeiro exigiu a venda da Companhia Estadual de Água. De Minas Gerais, quer exigir a venda da CEMIG. Para todos, o desgoverno quer cancelar concursos públicos, congelar salários e aumentar a contribuição previdenciária.
O projeto do desgoverno é tornar o Brasil um país sem dentes, sem condições alguma de tocar um projeto de desenvolvimento com inclusão social, coisa que só o planejamento e a ação públicas podem fazer. Quer transformar o Brasil em um país irrelevante mundialmente, onde todo o setor produtivo e até as terras estejam sobre controle de forças estrangeiras.
E o que dizer da perseguição ao servidor público?
No governo do Presidente Lula o serviço público conheceu um período de expansão, em número e qualidade, mas dentro de uma visão neoliberal o servidor é considerado inimigo e sua imagem é constantemente manchada diante da opinião pública.
Além de vender o patrimônio público, vender terras a estrangeiros, entregar as jazidas de pré sal, cortar os investimentos, o desgoverno quer acabar com a categoria que, de fato, faz o Estado existir como tal, o servidor público.
Até quando?
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