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domingo, 9 de setembro de 2018

A escalada autoritária do golpe precisa ser freada! O Brasil precisa se reencontrar!


O golpismo tem seu projeto de poder e a democracia está sendo atropelada para que ele seja colocado em prática.

A queda de Dilma, a prisão de Lula, a imposição do desgoverno Temer e do programa 'ponte para o futuro' e o fortalecimento do ativismo judiciário, com apoio da grande mídia, são as engrenagens do golpe.

O projeto inicial era eleger um tucano agora em 2018, mas o completo desmascaramento do PSDB ao longo  desses dois anos está fazendo o golpismo mudar de rumo e apoiar uma candidatura de extrema direita.

A mídia tradicional já está defendendo amplamente o candidato proto-fascista na expectativa de derrotar qualquer candidatura que ameace o avanço neoliberal e represente um projeto democrático e popular.


Lula, o principal obstáculo, pela sua popularidade e liderança, está preso, impedido de ser candidato e impedido de falar, aparecer ou ter o nome mencionado.

O futuro político, econômico e social do Brasil está sendo limado por um conluio golpista.

O próprio comandante do exército, em uma manifestação fora dos padrões democráticos, reverberou essa visão deturpada que o golpismo tenta impor ao país (esperemos que as Forças Armadas tenham um mínimo de bom senso nesse momento grave e respeitem o restinho de democracia que ainda nos sobrou).

Hoje é Lula, amanhã é qualquer um, principalmente o povo mais pobre.

De modo geral, nossa democracia está tutelada pelo golpe, através da atuação do judiciário, da mídia e dos interesses do poder econômico rentista e elitista.  

É o neoliberalismo se abraçando ao autoritarismo para se consolidar como modelo único para o Brasil.

A pergunta que fica é: e se mesmo assim Haddad ou Ciro Gomes, a depender de como avançarem as tratativas petistas e as pretensões do golpismo, vencerem as eleições, eles assumirão o cargo, terão autoridade para governar ou de novo teremos a cassação da soberania do voto popular?

Democratas do Brasil, uni-vos!

É momento de diálogo daqueles que ainda têm condições de pensarem no interesse nacional e no povo.

O Brasil precisa de um governo de união nacional, que distensione os ânimos, reconstrua uma narrativa de esperança, entusiasmo e desenvolvimento, e que abra canais de fala para os democratas que certamente existem dentro do judiciário, da mídia e das Forças Armadas.

Essa será a batalha do segundo turno e, quiçá, do governo progressista e democrático de Haddad ou Ciro!

Blog O Calçadão

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