2021 será um ano decisivo para o futuro do Brasil.
A situação sanitária irá se agravar pois o governo federal não só não tem um plano nacional de enfrentamento da pandemia como sabota as ações necessárias, como a não compra das vacinas no momento certo, a recusa a fazer isolamento social nacional e os exemplos negativos como o não uso de máscara em público.
A situação econômica é um desastre. Bolsonaro/Guedes governam para o mercado financeiro, arrebentaram com os direitos sociais, com o emprego e trouxeram a inflação de volta. 43 milhões de brasileiros já têm dificuldade de alimentação diária. 60 milhões estão na mais completa informalidade. A indústria está destruída, as cadeias produtivas do petróleo, da indústria naval, da engenharia pesada e da aviação civil estão destruídas (isso tudo com a ajuda da atuação anti-nacional da lava jato).
Daqui a pouco os orçamentos de estados e municípios estarão comprometidos e vai faltar recurso para tocar o custeio.
Portanto, diante desse quadro, o esperado é um tensionamento da luta social. 2021 será um ano dramático e vai apontar os caminhos futuros, que passam por 2022, no processo eleitoral e no processo de luta real.
É fundamental que as forças populares se organizem e busquem o diálogo com o povo através de um programa que traga saídas para a crise. É preciso dialogar com os trabalhadores da cidade e do campo e com as classes médias urbanas, hoje mais propensas a ouvir o campo democrático, progressista e de esquerda.
Qual programa? Um programa de resgate nacional: reconstrução dos direitos sociais, ampliação do SUS e da educação pública, reforma tributária progressiva que incida sobre os muito ricos e o rentismo, retomada do desenvolvimento com participação do Estado, retomando o emprego, a indústria, a tecnologia e a inclusão social com distribuição de renda.
Há caminhos mas que precisam ser alargados através do diálogo e da unidade. Urgente!
Blog O Calçadão
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