Após o discurso de ontem, quando Lula falou ao Brasil, ao povo e ao mundo e reposicionou a oposição tanto contra o desastre Bolsonaro quanto contra o projeto ultra-neoliberal e entreguista pós-2016, a imprensa empresarial brasileira entrou no modo desespero.
Editorial do Globo crítica as propostas econômicas de Lula, principalmente com relação ao resgate da política nacional do petróleo, e pede um programa de "privatizações". O Globo deixa claro que pode até ser contra Bolsonaro mas ama Paulo Guedes.
Já o Estadão implora por Luciano Huck, deixando claro o desespero do centro neoliberal por uma candidatura. Acontece que esse centro não tem candidato, não tem base popular e não tem força nem no Congresso. Terão, certamente, que embarcar de novo na canoa bolsonarista ou para Paris assim como em 2018.
A Folha já apela para um remake: pede a aceleração de novas condenações de Lula, buscando repetir a fórmula de retirar Lula de 2022 no tapetão.
A luta em 2021 será decisiva para 2022.
Blog O Calçadão
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