Vivemos em um país em franca destruição desde 2016, quando o impeachment de uma Presidente honesta, reforçado por uma operação criminosa comandada por Moro e Dallagnol, abriu caminho para a implantação de um programa econômico desastroso e para a também desastrosa eleição de Bolsonaro.
Felizmente os crimes e as mentiras da lava jato estão sendo desmascarados. Mas Bolsonaro e seu governo destruidor permanecem.
Até agora uma boa parte da população, cerca de 48%, já reconhece esse governo como desastroso, muito pela conduta negacionista e sabotadora durante a pandemia. Mas o auxílio emergencial de 600 reais, proposto pelo Congresso, segurou as pontas da popularidade do "mito" entre os trabalhadores.
Falta ainda para a oposição, tanto nos partidos quanto nos movimentos sociais, uma narrativa mais popular, que dialogue diretamente com o povo, e que complemente a percepção de que vivemos o pior governo da história.
Essa narrativa pode começar a estar se construindo na esteira do movimento "Bolsocaro".
Não faz muito tempo o Brasil tinha emprego, renda e perspectivas. A população tinha acesso aos bens de consumo. Mas o que aconteceu nesses últimos cinco anos? O povo perdeu o emprego, a renda, a perspectiva e a comida começa a faltar na mesa.
E essa denúncia, direta e rápida, está sendo feita pela campanha "Bolsocaro".
Cabe agora a todos e todas que lutam pelo fim desse governo pavoroso, com a substituição de um projeto neoliberal fracassado por um outro projeto de país mais inclusivo, democrático e que devolva o desenvolvimento ao Brasil, buscar fortalecer essa luta, criar um diálogo amplo e construir a possibilidade de mudança.
PS: parece que a perda do poder de compra só não afetou o Flávio Bolsonaro e sua nova casinha de 6 milhões de reais.
Blog O Calçadão
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