Notícia
Para senadores, Educação deve ser útil ao setor produtivo Foto: Waldermir Barreto |
Nesta quinta-feira (30) o Plenário do Senado aprovou em votação simbólica, o
PL 2.944/2021, da senadora Kátia Abreu (PP-TO), que altera a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (LDB) para incluir os temas "empreendedorismo" e
"inovação" nos currículos da educação básica e superior. A matéria
vai à Câmara.
Kátia Abreu afirmou que o Ministério da Educação em parceria com o Sebrae
está capacitando em empreendedorismo 540 mil professores em todo o país nos
próximos 36 meses. Ela disse ter certeza que esses novos temas transversais vão
ajudar crianças e jovens a desenvolver a “liderança, atitude, criatividade” e
outras qualidades.
Empreendedorismo e Inovação como diretriz
dos conteúdos curriculares da Educação Básica
A relatora foi a senadora Leila Barros (Cidadania-DF), que acolheu uma
emenda e rejeitou outras duas. De acordo com Barros o estudo do empreendedorismo
e da inovação se dará por meio de temas transversais no ensino fundamental e
médio para não prejudicar a decisão dos sistemas de ensino e das escolas a respeito
de outras formas de tratamento da matéria. Por outro lado, a senadora afirma
que a proposição aborda empreendedorismo e a inovação como diretriz dos
conteúdos curriculares da educação básica e como finalidade da educação superior.
“A proposição aborda o empreendedorismo e a inovação como diretriz dos
conteúdos curriculares da educação básica e como finalidade da educação
superior, o que estimula uma promissora trajetória nas escolas e universidades" — afirmou Leila.
A emenda acolhida, do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), inclui a expressão
“com atenção a competências como conhecimento e pensamento científico, crítico
e criativo” no dispositivo da LDB que trata das diretrizes dos conteúdos
curriculares da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio).
O senador afirma que o objetivo da emenda é reforçar a premissa de que o
país precisa preparar os jovens para as rápidas transformações pelas quais o
mundo passa atualmente, estimulando neles o exercício de pensamentos críticos e
inovadores que, consequentemente, implicará no desenvolvimento de capacidades
emocionais e socioemocionais, essenciais durante o processo de crescimento”,
diz Izalci em sua emenda.
Quanto à educação superior, o projeto determina que o estímulo ao
empreendedorismo e à inovação poderá ocorrer, inclusive, “por meio de programas
e cursos específicos de formação de docentes, visando a conexão entre os
conhecimentos técnicos e científicos e o mundo do trabalho e da produção”.
Educação Escolar para o Setor
Produtivo
Para a senadora Leila Barros o novo paradigma deve ser cultivado de modo a
proporcionar a criação de vínculos mais úteis entre a educação escolar e o
setor produtivo. Contudo, deve ir além de legítimos fins utilitários e promover
o desenvolvimento sustentável e a coesão social alicerçados em “valores
humanitários e democráticos”, encerrou.
Fonte: Agência Senado
Edição: Filipe Augusto Peres
Nenhum comentário:
Postar um comentário