Governo quer 2 milhões de estudantes da educação especial em classes regulares até 2026. Foto: Ângelo Miguel/MEC |
O Governo Federal anunciou nesta terça-feira, 21 de novembro, o lançamento do Plano de Afirmação e Fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI). A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Educação (MEC), busca reafirmar e fortalecer as premissas originais da política, que completou 15 anos em janeiro de 2023.
Com
um investimento estimado em mais de R$ 3 bilhões ao longo de quatro anos, o
plano abrange diversas frentes, incluindo formação, infraestrutura, transporte e
recursos de tecnologia assistiva e pedagógicos. O objetivo é alcançar, até o
final de 2026, a matrícula de mais de 2 milhões de estudantes do público da
educação especial em classes regulares, além de 169 mil matrículas na educação
infantil.
A
proposta inclui a criação de 27 observatórios de monitoramento e o lançamento
de seis editais para pesquisadores com deficiência, além de dobrar o número de
escolas com Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) que recebem recursos.
Durante o evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, assumiu o compromisso
de garantir a inclusão de estudantes com autismo nas salas de aula comuns da
rede regular de ensino.
Plano será implementado junto a
municípios e estados
O
plano, será implementado em conjunto com municípios, estados e o Distrito
Federal, abrange quatro eixos principais: expansão do acesso, qualidade e
permanência, produção de conhecimento e formação. O objetivo é construir uma
educação brasileira verdadeiramente inclusiva, refletindo a diversidade e
promovendo oportunidades para todos os estudantes.
Um comentário:
A inclusão nas escolas regulares deve acontecer de forma a não ferir a dignidade humana. Hoje ,as salas de aulas são mero depósitos para alunos com deficiência. Falta estrutura,material adaptado, transporte e principalmente material humano. Os professores se sentem impotentes com salas super lotadas, sem apoio especializado , coordenador e currículo adaptado. A inclusão brasileira hoje ela é meramente teórica.
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