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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Derrotar o fascismo e a turma do Temer de uma vez só!

O mesmo projeto: o neoliberal

A popularidade do candidato de extrema direita é uma construção do golpe de 2016, ou melhor, do movimento golpista e anti-petista, que rebaixa a política e cultua o caos, nascido nas marchas de 2013 e encorpado em 2014, quando Aécio Neves (PSDB) não aceitou a derrota eleitoral e a parceria mídia/judiciário catapultou os movimentos de rua.

Temer representa o neoliberalismo através de um golpe jurídico-parlamentar, sem o voto, em aliança com a força derrotada, o PSDB, aplicando o programa de governo de Aécio, o 'ponte para o futuro'.

O candidato de extrema direita representa o neoliberalismo autoritário, aquele que ameaça impor a agenda dura do chamado 'mercado' pela força das armas.

Temer governa com o PSDB, com o Centrão fisiológico e com os bancos/rentistas. 

O candidato de extrema direita, apoiado por setores das Forças Armadas, a cada dia ganha mais o apoio de setores do PSDB, do Centrão e do 'mercado' (bancos/rentistas).

Representam o mesmo projeto neoliberal.


A caneta que Temer ganhou pelo golpe de 2016 e a metralhadora que o candidato da extrema direita simula manipular em discursos estão ambas apontadas para a cara do trabalhador, que hoje já não conta mais com direitos trabalhistas e amanhã pode não contar com a aposentadoria e nem com a liberdade de protestar contra isso.

É preciso derrotar, de uma vez, a turma do Temer, incluindo o PSDB, e a ameaça do neoliberalismo autoritário.

O movimento democrático e popular que vem sendo formado a partir do protagonismo das mulheres na luta contra o fascismo precisa se fortalecer e se tornar uma frente ampla em defesa da democracia e dos direitos.

As três candidaturas comprometidas com a democracia e com projetos nacionais e populares de desenvolvimento, quais sejam, Haddad, Ciro e Boulos, precisam estar juntas em um embate de segundo turno.

O Brasil precisa de um movimento forte de centro esquerda que tenha os valores democráticos e a valorização dos direitos básicos presentes na Constituição de 1988 como princípios norteadores.

Por isso que este blog defende que o dia 29/9 pode representar um ponto de convergência das forças democráticas e progressistas rumo à superação da ameaça fascista mas também rumo à consolidação de uma força de contestação ao neoliberalismo.

Esse movimento poderá dar o norte de um governo de centro esquerda que pode sair das urnas em 2018, tanto atuando dentro do próprio governo, quanto atuando na pressão que a sociedade civil e os movimentos organizados devem fazer com relação a este novo governo.

Em frente!

Blog O Calçadão

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