Foto: Brasil de Fato
Ontem em São Paulo, no Largo da Batata, num show coletivo que reuniu dezenas de artistas, cerca de 100 mil pessoas gritaram Fora, Temer e Diretas, já!
Enquanto o meio político que que apossou do poder por meio de um golpe contra uma Presidente honesta busca fórmulas para postergar a inevitável saída do poder após as revelações que mostraram a podridão dos líderes do golpe, Aécio e Temer, o movimento por Diretas buscar se encorpar e se colocar como única saída viável para a crise que se abateu sobre o Brasil.
Implícito ao grito Fora, Temer e diretas, há outro consenso políticos que também pode tomar corpo e, certamente, virá à baila cedo ou tarde: rejeição pela saída da eleição indireta e compreensão de que esta saída é apenas uma forma da elite que ajudou no golpe de se livrar de um problema (Temer) mas manter o principal (as reformas neoliberais).
E isso puxa outra coisa: a rejeição pelo modelo neoliberal que está sendo recolocado no país goela abaixo do povo, sem passar pelo crivo das urnas. E outro: essa rejeição ao modelo defendido pelo grande capital e por seus apoiadores internos se dá pelo fato de que o povo brasileiro sabe hoje que é possível um outro modelo de desenvolvimento com inclusão e com preservação de direitos sociais.
Essa é a questão de fundo.
Fora, Temer e Diretas, já significa que o Brasil quer discutir nas urnas o modelo econômico e social que lhe interessa e não apenas aceitar que o 'mercado' lhe imponha um modelo.
Mas o 'mercado' sabe disso, pois o Brasil já indicou por 4 vezes seguidas qual o modelo que a maioria quer seguir e foi exatamente por isso que os operadores do 'mercado' enveredaram para o golpe.
Mas, não há outra saída: povo na rua e banho de democracia!
Vamos em frente engrossar o movimento.
Ricardo Jimenez
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