Foto: Luciano Botelho |
A Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da USP (FDRP-USP) sediou, nesta quarta-feira (13) a atividade “Ditadura Nunca Mais! Seis Décadas do Golpe Militar de 1964: Homenagem às Vítimas da Ditadura”. A iniciativa teve como objetivo marcar os 60 anos do golpe militar no Brasil, prestando homenagem às vítimas do regime ditatorial (1964-1985) e promovendo uma reflexão sobre os impactos desse período na sociedade brasileira.
Entre eles, Nilmário Miranda, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, abordou questões relacionadas à democracia e aos direitos humanos.
Amelinha Teles, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, discutiu as consequências da ditadura nas famílias brasileiras.
Gabriel falou também sobre o ataque a direitos dos assentados após o golpe contra Dilma, e de como isso é reflexo de uma postura violenta do Estado contra os camponeses.
Destacou ainda a importância de se ouvir as histórias dos camponeses que sofreram violência na ditadura e finalizou com a proposta de se criar uma comissão da verdade pela USP Ribeirão Preto para poder ouvir as pessoas que de alguma forma foram atingidas pela ditadura.
Amábile Manço, professora aposentada da USP também compôs a mesa e discutiu os impactos da ditadura na educação e na saúde pública.
Também estiveram presentes José da Rocha Carvalheiro, professor aposentado e membro fundador da ADUSP, que falou sobre a resistência no meio acadêmico, e Marta Edna Holanda Yazlle, professora da FMRP-USP, que discutiu os efeitos do regime autoritário nas instituições públicas.
Presente na nossa plateia, Luciano Botelho, da Direção Estadual do MST, destacou a importância deste evento, como uma forma de resgatar a memória deste período sombrio da nossa história, evitando que se repita, e ainda criar um referência de luta e resistência para as novas gerações, as quais sempre vão ter a tarefa cotidiana de combate ao fascismo.
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