sábado, 27 de maio de 2017
Michel, Gilmar, Aécio e o 'arrependimento' da Veja: A face podre do golpismo!
E quando toda a hipocrisia já parecia ter sido toda exposta, eis que a Veja publica um editorial afirmando que a Lava Jato instaura um 'Estado policial' no país.
Agora, Veja?
Todos, reafirmo, todos nós que denunciamos esse estado golpista montado no Brasil desde as eleições de 2014 sabíamos disso, que a Lava Jato se comporta ao longo do tempo como um braço do golpismo, com relógio político e seletividade cristalina.
No seu desenrolar, foi perceptível para qualquer um que examine as coisas com lucidez a perseguição ao PT, a Dilma e a Lula, com o único propósito de criminalizar os 13 anos de gestão dos governos petistas e inviabilizar futuras vitórias eleitorais de uma esquerda nacionalista e desenvolvimentista no país.
Para isso, e com a proteção da mídia, a operação se colocou perigosamente acima da lei, desrespeitou direitos e até a sagrada instituição da Presidência da República.
Enquanto a sujeira produzida e os desmandos contra o Estado democrático de direito não afetavam os aliados golpistas, a Veja usou e abusou da calúnia, da difamação e dos vazamentos seletivos contra o PT, Dilma e Lula. Assim como fizeram Michel, Aécio e Gilmar.
Até que vieram as revelações dos irmãos Friboi.
A história ainda vai revelar os verdadeiros motivos da delação dos irmãos Friboi. Mas uma coisa se sabe: a delação não passou por Curitiba.
Segundo já apontam alguns, a delação bomba dos Friboi foi um acordo firmado via Estados Unidos e, como consequência, jogou luzes sobre o lado político do golpismo, até então protegido pela seletividade anti-petista da Lava Jato.
Curiosamente, a maior empresa de mídia do país, e principal representante e defensora da agenda do grande capital no Brasil, tenta desesperadamente jogar ao mar a parte podre do golpe (Michel, Aécio e Gilmar) para manter o que importa: a agenda neoliberal em marcha.
A grande empresa de mídia tenta se livrar do 'bagulho' criado pelo golpismo: o governo Temer. O 'bagulho' que legou ao Brasil o pior 'presidente' da história, responsável por levar a instituição Presidência da República a níveis rastejantes e aviltantes, e que quase levou à Presidência um falso moralista, um político corrupto protegido por um gigantesco esquema de compra de silêncio midiático e um play boy mimado que jogou o país no caos ao não aceitar uma derrota eleitoral.
E ainda é possível que a parte do golpismo representante e defensora da agenda do grande capital ainda tente se livrar do juiz herói midiático criado na esteira do golpe, assim como fez com Joaquim Barbosa e faz agora com Gilmar Mendes.
A se confirmar.
Por hora, nota-se um PSDB em sintonia com os movimentos dos agentes do grande capital. Ao não abandonar o governo Temer, o PSDB não abandona o projeto representado por Henrique :Meirelles e se cacifa a comandar um novo governo eleito indiretamente para tocar as reformas.
Esse momento derradeiro da chamada 'Nova República', o acordo político que nasceu da redemocratização e da Constituição de 1988, vai mostrando que o Brasil tem poucos heróis e muitos vilões. Vai mostrando as entranhas de um sistema viciado na grana empresarial, no patrimonialismo e no clientelismo que insiste em sobreviver no Brasil.
Esse momento derradeiro da 'Nova República', assolado pelo golpismo, vai mostrando que ainda é necessário fundar o Brasil para o seu povo, construir uma democracia realmente plural e participativa.
Mas, essa crise mostra, mais uma vez, que não há salvadores da pátria, heróis forjados na televisão, operações milagrosas que 'limpem' o país. Só há o povo e sua construção histórica de suas próprias lutas e seus próprios líderes contra a eterna sabotagem das elites.
Se formos capazes de aprender com o que ocorre, seremos capazes de repensar o Brasil, de reconstruir sua democracia, de reconstruir sua soberania e de continuar a perseguir o tão sonhado projeto de desenvolvimento democrático, soberano e inclusivo.
Que possamos enxergar a verdadeira face dos Michéis, Áécios, Gilmares, Vejas e afins e seguir em frente de cabeça erguida para construir o país que desejamos, entendendo que o momento exige de todos a unidade para derrotar o 'bagulho' e construir uma alternativa democrática e popular para colocar no lugar, com a soberania do voto.
Ricardo Jimenez
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