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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

27 milhões: com Temer e PSDB desemprego volta a ser o flagelo do trabalhador!

O mesmo projeto

O golpe de 2016 colocou Temer no poder em aliança com o centrão fisiológico e, principalmente, com o PSDB. Foi o retorno do PSDB ao poder, sem o voto, depois de quatro derrotas consecutivas nas urnas.

A volta do PSDB ao poder trouxe de volta a sua principal marca histórica: o desemprego!


No final de 2002, último ano de FHC e do PSDB no poder, o desemprego oficial era de 12% (18% nas regiões metropolitanas), atingindo 18 milhões de trabalhadores.

Ao longo dos 12 anos seguintes, até dezembro de 2014 (último período onde Dilma governou de fato), foram criados mais de 20 milhões de empregos, derrubando os índices de desemprego para taxas abaixo de 5%.

O golpe e o desgoverno Temer/PSDB além de entregar nossas riquezas, como o pré sal, de vender a preço de banana nossas empresas estratégicas, como a Embraer, de abrir a Amazônia para os EUA agredir a Venezuela, de cortar programas sociais, de congelar investimentos públicos e de destruir os direitos trabalhistas, também traz de volta do passado o flagelo do desemprego.

São 27 milhões de trabalhadores sofrendo com o desastre do desemprego. 4,8 milhão de trabalhadores já desistiram de procurar emprego, quadro economicamente classificado como "desalento".

26,6% dos jovens entre 18 e 24 anos estão fora do mercado de trabalho.

As eleições de 2018 ganham novamente o caráter da esperança e a esperança é Lula e o legado de Lula.

ACOMPANHE AQUI O ENREDO DO GOLPE

O enredo que narra a história recentíssima do Brasil, de 2014 para cá é bastante simples para quem busca a informação correta: 

1. Dilma é reeleita com 54 milhões de votos; 
2. Aécio Neves (PSDB) não aceita a derrota, pede recontagem de votos, pede para ser empossado pelo TSE e vai às redes sociais solicitar que seus eleitores não se "desmobilizem";
3. Eduardo Cunha é eleito Presidente da Câmara no final de 2014 com um discurso de desafio ao governo;
4. As medidas desastrosas de Joaquim Levy no ministério da Fazenda de Dilma fomentam ainda mais a sensação de insatisfação popular;
5. Movimentos de rua de direita, cujo financiamento não é transparente, ligados ao PSDB e ao sistema rentista iniciam manifestações pelo impeachment de Dilma em março de 2015;
6. Dilma busca repactuar o Congresso e aprovar medidas que equacionem a crise econômica que atingiu o Brasil a partir da metade de 2014;
7. Dilma enfrenta um Congresso dominado pela aliança entre Cunha (Câmara) e Aécio (Senado) e que sabota totalmente as medidas do governo ao longo de 2015;
8. A crise se intensifica junto com os movimentos de rua pró-impeachment ajudados pelo relógio político da lava jato e seus vazamentos seletivos e estratégicos anti-petista para a mídia amiga;
9. Eduardo Cunha segue pautando o legislativo, aprovando retrocessos sociais, políticos e econômicos;
10. Ao ter sua chantagem negada por Dilma e não receber os votos favoráveis do PT na comissão de ética da Câmara, Cunha aceita o pedido de impeachment protocolado por uma filiada do PSDB em dezembro de 2015;
11. Mostrando pela primeira vez que estava integrado ao processo de sabotagem e fritamento de Dilma, Temer, ainda na condição de vice, envia uma carta a Dilma e torna pública a conspiração que o levará à Presidência;
12. O STF mantém na gaveta o pedido de afastamento de Cunha da Presidência da Câmara o tempo suficiente para que ele possa conduzir o processo de impeachment sem crime de responsabilidade que resultou na cassação de 54 milhões de votos e no afastamento da Presidente eleita em maio de 2016;
13. Temer assume com um programa econômico neoliberal e entreguista formulado pelo PSDB chamado 'ponte para o futuro'.
14. Ao longo de 2016, 2017 e 2018 a aliança Temer/PSDB e a 'ponte para o futuro' produziu 13 milhões de desempregados, congelamento de investimentos sociais, entrega do pré sal, abertura da Amazônia para os EUA e uma crise política sem precedentes;
15. O tempo se encarregou de revelar a verdadeira face dos golpistas, como a do moralista sem moral Aécio, a do conspirador e corrupto Temer e a do seletivo e parcial Moro;
16. A profunda crise faz com que o povo volte a ter no PT e em Lula a sua esperança de dias melhores, enquanto que cresce também o rebaixamento da política e o apoio à extrema direita proto-fascista;
17. Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto desde a metade de 2017 e, por isso, é condenado sem provas pela lava jato e preso de maneira inconstitucional;
18. O golpe não tem candidato viável, já que Alckmin (PSDB) e Meirelles (MDB), vinculados ao desastre de Temer, patinam abaixo de dois dígitos;
19. A eleição de 2018 caminha sobre a tutela do golpe tendo o povo apontando que quer votar em Lula;
20. Lula é o principal instrumento de combate ao golpe, mobilização popular e de retomada de um projeto nacional.

O final desse roteiro ainda está para ser escrito.

Blog O Calçadão

Um comentário:

Paulo F Teixeira disse...

Falar em desemprego sem tocar nos efeito colaterais do mesmo é fazer da tragédia uma mera estatistica. https://drive.google.com/file/d/1JhWFebZbo0IwOmKJ3Tbx2KpK2xnjAGv7/view

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