Ribeirão apitando contra o assédio

Grupo Mulheres do Brasil em ato no Calçadão de Ribeirão Preto.

Fotos: Filipe Peres

Lembrando os 12 anos da Lei Maria da Penha, vestidas de preto, com apoio do Núcleo RP, GT Combate à Violência Contra a Mulher, UNEGRO, CEPROAVI, Vitória Régia, Casa da Mulher, ALIMCE, Prefeitura de Ribeirão Preto, SEMAS e NAEM, o Grupo de Mulheres realizou no início da noite de terça-feira, 8, o ato Ribeirão Apitando Contra o Assédio.

O grupo de mulheres distribuiu apitos pelo e folhetos pelo calçadão com número que a mulher pode discar caso sofra algum tipo de violência. Para Célia Moraes, 

"Essa ação vai se estender. Nós temos outras propostas que vão dar continuidade para este movimento ter uma visibilidade maior e a gente conseguir sanar essa dificuldade que, hoje, faz parte da educação de base de um homem machista e nós revertermos esse quadro".

O grupo distribuiu apitos, panfletos e orientou as mulheres no calçadão.

São considerados casos de violência contra mulher: 

1. Moral (calúnia, injúria, difamação);
2. Física (empurrar, chutar, bater, amarrar, violentar);
3. Sexual (pressionar a mulher a realizar o ato, exigir práticas que a mulher não gosta, se negar a usar preservativo, negar o direito à métodos contraceptivos);
4. Psicológica (humilhar, isolar, insultar, perseguir, ameaçar);
5. Patrimonial e Econômica (controlar o dinheiro, não dar permissão para certas compras, destruir objetos pessoais, não deixar trabalhar, ocultar bens e propriedades).

Telefones disponíveis para contato em caso de violência:

Guarda Civil Municipal (153), 

Fale Assistência Social (161), 

Polícia Militar (190) 

Central de Atendimento à Mulher (180).

NAEM - Núcleo de Atendimento à Mulher: 3603 1199/ 3636 3311

Veja o vídeo abaixo: