Neste sábado, 26 de outubro, mais de 100 representantes de mais de 30 entidades de Ribeirão Preto e uma da região, estiveram reunidos no Sindicato dos Químicos para mais um encontro do Fórum de Movimentos Populares.
O Blog O Calçadão esteve presente ao encontro.
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| Jeziel Paiva e sua rabeca |
O Fórum é um instrumento de diálogo e atuação conjunta das mais diversas entidades e movimentos que atuam em defesa dos direitos e da democracia na cidade. É um instrumento de urgência e de ação política baseado na horizontalidade e que sempre se reorganiza quando os direitos e a democracia exigem.
Conforme se apurou das conversas, nem o mais otimista dos participantes imaginava que o salão superior do Sindicato dos Químicos, construído para comportar até 120 pessoas, fosse estar repleto de gente.
Nas falas, era possível sentir o entusiasmo dos participantes. A linha anti-neoliberal deu o tom. O entendimento de que os espaços democráticos de atuação popular e as próprias lutas e a existência dos movimentos estão em risco, também.
Algumas lideranças pontuaram que o conjunto da esquerda, derrotado a partir do golpe de 2016, precisa se reorganizar. Alguns mencionaram os acontecimentos recentes no Equador e no Chile como exemplos de que o projeto neoliberal é um projeto falido e que a rebelião popular é apenas uma consequência disso. Assim, a reorganização do conjunto da esquerda é necessária para dar conta dessa realidade, segundo algumas falas.
Ag situação social de Ribeirão Preto, onde a educação e a saúde publicas estão sendo desmontadas e onde há 48 mil pessoas vivendo em favelas ou nas ruas, também serviu de combustível para a grande presença de pessoas no encontro.
Uma olhada rápida na lista de presença e a diversidade e a representatividade do encontro se mostram: SinSaúde, Apeoesp Subsede RP, Aproferp, Sindicato dos Servidores, Sindicato dos Médicos, Sindicato dos Jornalistas, Sindluta, Resistência PSOL, Oposição Conlutas, CUT, Unidade Classista - Pitangueiras, União Nacional de Moradia, Comunidade da Família, Comunidade Cidade Locomotiva, Frente de Advogados pela Democracia, Primavera Socialista - PSOL, MES-PSOL, DAP - PT, Apeoesp Articulação, Juventude do PT, Frente Nacional de Luta (FNL), MST, Comunidade Nova União, Grupo de Auto Gestão em Habitação Popular, Movimento Livre Nova Ribeirão, Comissão de Direitos Humanos - OAB, Sintusp, Setorial de Cultura - PT, Setorial de Direitos Humanos - PT, Unidade Popular, Presidente Municipal do PT, Presidente Municipal do PSOL, Vereador Jorge Parada (PT), ex-vereador Leopoldo Paulino (UP), ex-vereador José Alfredo Carvalho (PT), os Conselheiros Tutelares Rosemeire Honório e Bruno de Castro, Sindicato dos Químicos, Casa da Mulher Ribeirão Preto, ONG Arco Íris e Rede Gay Brasil, Frente Brasil Popular RP, Assessoria da Deputada Estadual Márcia Lia (PT), Assessoria do Deputado Federal Alexandre Padilha (PT).
Os movimentos decidiram encampar de maneira imediata e prioritária a campanha em defesa da creche no bairro Cristo Redentor, na zona oeste, onde as 7 mil famílias do bairro aguardam o equipamento público desde de o início do ano. Como proposta de consolidação do Fórum como um espaço permanente de lutas e articulação política, foi aprovado a execução de um calendário de lutas que unifique o conjunto dos movimentos. Também foi aprovada a elaboração de um documento público que possa ser o início da construção de um programa político de caráter popular e anti-neoliberal para Ribeirão Preto.
A reunião do Fórum deste sábado mostrou que a esquerda e o campo popular e democrático estão vivos em Ribeirão Preto e a presença de mais de 31 pessoas que se identificaram como militantes do PT ou do PSOL mostra que há possibilidade de diálogo entre os dois partidos de esquerda mais representativos da cidade.
O balanço deste Blog, de tudo o que se viu e ouviu, é o de que as cores de uma frente popular e democrática, à esquerda, pode ter começado a se formar no salão superior do Sindicato dos Químicos.
Vamos acompanhar os desdobramentos do Fórum.
Blog O Calçadão
Algumas lideranças pontuaram que o conjunto da esquerda, derrotado a partir do golpe de 2016, precisa se reorganizar. Alguns mencionaram os acontecimentos recentes no Equador e no Chile como exemplos de que o projeto neoliberal é um projeto falido e que a rebelião popular é apenas uma consequência disso. Assim, a reorganização do conjunto da esquerda é necessária para dar conta dessa realidade, segundo algumas falas.
Ag situação social de Ribeirão Preto, onde a educação e a saúde publicas estão sendo desmontadas e onde há 48 mil pessoas vivendo em favelas ou nas ruas, também serviu de combustível para a grande presença de pessoas no encontro.
Uma olhada rápida na lista de presença e a diversidade e a representatividade do encontro se mostram: SinSaúde, Apeoesp Subsede RP, Aproferp, Sindicato dos Servidores, Sindicato dos Médicos, Sindicato dos Jornalistas, Sindluta, Resistência PSOL, Oposição Conlutas, CUT, Unidade Classista - Pitangueiras, União Nacional de Moradia, Comunidade da Família, Comunidade Cidade Locomotiva, Frente de Advogados pela Democracia, Primavera Socialista - PSOL, MES-PSOL, DAP - PT, Apeoesp Articulação, Juventude do PT, Frente Nacional de Luta (FNL), MST, Comunidade Nova União, Grupo de Auto Gestão em Habitação Popular, Movimento Livre Nova Ribeirão, Comissão de Direitos Humanos - OAB, Sintusp, Setorial de Cultura - PT, Setorial de Direitos Humanos - PT, Unidade Popular, Presidente Municipal do PT, Presidente Municipal do PSOL, Vereador Jorge Parada (PT), ex-vereador Leopoldo Paulino (UP), ex-vereador José Alfredo Carvalho (PT), os Conselheiros Tutelares Rosemeire Honório e Bruno de Castro, Sindicato dos Químicos, Casa da Mulher Ribeirão Preto, ONG Arco Íris e Rede Gay Brasil, Frente Brasil Popular RP, Assessoria da Deputada Estadual Márcia Lia (PT), Assessoria do Deputado Federal Alexandre Padilha (PT).
Os movimentos decidiram encampar de maneira imediata e prioritária a campanha em defesa da creche no bairro Cristo Redentor, na zona oeste, onde as 7 mil famílias do bairro aguardam o equipamento público desde de o início do ano. Como proposta de consolidação do Fórum como um espaço permanente de lutas e articulação política, foi aprovado a execução de um calendário de lutas que unifique o conjunto dos movimentos. Também foi aprovada a elaboração de um documento público que possa ser o início da construção de um programa político de caráter popular e anti-neoliberal para Ribeirão Preto.
A reunião do Fórum deste sábado mostrou que a esquerda e o campo popular e democrático estão vivos em Ribeirão Preto e a presença de mais de 31 pessoas que se identificaram como militantes do PT ou do PSOL mostra que há possibilidade de diálogo entre os dois partidos de esquerda mais representativos da cidade.
O balanço deste Blog, de tudo o que se viu e ouviu, é o de que as cores de uma frente popular e democrática, à esquerda, pode ter começado a se formar no salão superior do Sindicato dos Químicos.
Vamos acompanhar os desdobramentos do Fórum.
Blog O Calçadão
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