Conselho da Mulher apresentou o diagnóstico social das demandas femininas para ajudar na construção do Plano Municipal de Políticas para as Mulheres.
Fotos: Judeti Zilli
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Por Judeti Zilli
Presidenta do Conselho da Mulher e ativista feminista.
Neste dia, em comemoração aos 71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mulheres se reúnem para apresentar ao município de Ribeirão Preto o diagnóstico social das demandas femininas.
O Conselho da Mulher de Rib.Preto, desde julho deste ano vem se reunindo com mulheres de vários segmentos para a construção do primeiro plano Municipal de políticas para as mulheres. Para tanto um grupo de trabalho foi criado para pensar a metodologia , estratégias e sistematização dos resultados.
Uma iniciativa importante, que norteará as ações políticas das diversas secretarias, executivo e legislativo podendo sobretudo, fazer parte da plataforma de ações ano de governo, de candidatos e candidatas a prefeitura e à câmara municipal, onde as Leis são criadas e aprovadas.
Após o diagnóstico, o Conselho da Mulher espera que as demandas femininas passem a fazer parte da plataforma de ações no governo vindouro |
Durante 50 dias foram ouvidas diretamente cerca de 200 mulheres de várias regiões da cidade,idades, etnia,profissão, classe social entre outros fatores interseccionais fundamentais , com único intuito de ouvir suas queixas e demandas, com total neutralidade e pré julgamento.
Tempo propício ,necessário e raro,visando garantir os diversos lugares de falas, quais as necessidades básicas e o impacto da garantia de direitos na vida das mulheres e seus filhos.
Questões sobre saúde, educação e violência doméstica teve altos índices de queixas .
Informações sobre tráfico de mulheres e meninas , mulheres imigrantes são completamente desconhecidas, no tocante ao próprio conhecimento do que seja essa violação de direitos perante a população ,assim como ,do poder público que não tem projetos para está área.
Nossa meta é, em uma segunda fase, juntamente com representantes da sociedade civil e poder público, elencar as metas prioritárias de cada eixo, estipulando , prazos e resultados esperados.
Necessário se faz , apontar quem serão os responsáveis pela execução das metas e com quais recursos e parcerias serão possíveis a realização do Plano.
Contudo, acreditamos ser essencial a formação de um comitê de monitoramento das ações visando sua efetividade e eficácia.
Tudo deve ser a avaliado e repensado em curto tempo a fim de cumprir os objetivos esperados.
O CMDM tem plena consciência da necessidade de elegerrmos prioridades passíveis de serem executadas a curto e médio prazo. No entanto, não abrirá mão de demandas e projetos que perpassam a luta do movimento feminista a décadas e que ainda não foram realizadas, como por ex: A reabertura a curto prazo da coordenadoria da mulher,substituída em 2017 pelo Naem, um núcleo necessário que não substitui as atribuições de uma coordenadoria.
A médio prazo a criação do centro de referência da mulher .
Importante destacar que muitas reivindicações nada apresentam de novo.Muito pelo contrário.
Em tempos de desmontes e precarizações dos serviços públicos, somos todas e todos convocados (as) , a resistirem e fazer valer os direitos humanos essenciais de todas as pessoas.
Com novas relações humanas sociais, culturais econômica e politicas entre mulheres homens e tantas outras formas de ser e existir.
Em total compromisso com uma agenda de cuidados e sustentabilidade com os recursos naturais e o planeta terra.
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