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domingo, 1 de maio de 2022

Em volta às ruas, 1 de maio protesta contra o governo Bolsonaro

 

Em São Paulo, na Av. Paulista, ato reuniu centrais sindicais, movimentos populares e organizações sociais.
Fotos: Manuela Aquino

Por Filipe Augusto Peres 

Em São Paulo  Lula fala em nova Reforma Trabalhista construída pelos trabalhadores e volta da política de aumento real anual do salário mínimo.

Após dois anos sem manifestações por causa da pandemia, neste 1 de maio, a população saiu em todo o Brasil para protestarem contra a inflação, o desemprego e a fome. 


Movimentos populares, organizações e centrais sindicais, além de trabalhadores e desempregados mostraram a sua insatisfação com o governo Bolsonaro marchando pela Av. Paulista. Depois, seguiram para a Praça Charles Muller para o discurso de Lula.

Em São Paulo, já na Praça Charles Muller, no Pacaembu, se dirigindo aos trabalhadores de aplicativos, mas ampliando a todos os trabalhadores do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou e afirmou que, caso seja candidato às eleições presidenciais este ano, caso vença, os trabalhadores serão chamados à mesa para a construção de um restabelecimento e inclusão dos trabalhadores de aplicativos, à melhores condições de trabalho e aos direitos retirados pela Reforma Trabalhista de Michel Temer e agravada por Bolsonaro, além de discutir a política de saúde.

Outro ponto discutido por Lula foi o aumento real do salário mínimo e o controle da inflação:

"No tempo que eu governava este país,  o salário mínimo tinha aumento real todo ano. Além da gente recuperar a inflação  agente dava o crescimento do PIB do ano anterior. Isto fez com que o salário mínimo subisse 77% durante o meu governo. Eles diziam que não era possível que não era possível aumentar o salário mínimo porque gerava inflação e nós aumentamos o salário mínimo em 77% e a inflação ficou dentro da média estabelecida por nós de 4,5%, numa demonstração de que pode-se sim aumentar o salário mínimo".

Veja o vídeo do discurso de Lula na íntegra abaixo:



Ribeirão Preto 

Em Ribeirão Preto, puxado pela Frente Democrática de Esquerda de Ribeirão Pre­to, o ato concentrou-se na Esplanada do Teatro Pedro II.

Ato na Esplanada
Imagem: Ricardo Jimenez 

Liberdade?

Bolsonaristas realizaram uma motociata com direito a caminhão de som. A principal reivindicação dos apoiadores de extema-direita foi a intervenção militar com Bolsonaro.

Carro de som pedindo liberdade e intervenção intervenção militar.
Imagem: Ricardo Jimenez 

Veja a análise de Ricardo Jimenez sobre os atos em Ribeirão Preto:




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