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sábado, 29 de julho de 2017

Os servidores públicos estão na mira do golpismo!


Não importa se setores do golpismo estão em pé de guerra pelo poder. Importa que, seja com Temer, com Maia ou com qualquer um que o golpismo imponha sem voto popular ao país irá eleger os servidores públicos como alvo da destruição.

E nos três níveis administrativos!


A retomada da agenda neoliberal feita a partir do golpe em 2016 tem no chamado 'enxugamento' do Estado um de seus pilares de sustentação.

O Estado, para um serviçal do grande capital, é um estorvo quando se coloca como instrumento de planejamento e execução de políticas públicas de desenvolvimento e diminuição das desigualdades. Mas é uma maravilha quando opera uma máquina de arrecadação a serviço do rentismo.

No caminho do rolo compressor neoliberal estão as carreiras do serviço público.

Ali, no serviço público, estão os brasileiros que educam, socorrem, tratam, planejam, pesquisam, atendem, formulam, constroem. São as carreiras do serviço público, sozinhas ou em parceria com o setor privado, que operam as políticas públicas que chegam à população e constroem a grandeza do país.

Fragilizar ou destruir carreiras do serviço público é o passo básico para fragilizar e destruir a capacidade do Estado e colocá-lo de joelhos diante dos interesses do capital transnacional, que tem o apoio interno tanto da mídia empresarial quanto dos setores fisiológicos da política, como o PMDB, PSDB e penduricalhos.

Com o desgoverno Temer/PSDB, o serviço público está à míngua. E não é só a Polícia Federal, que com Lula e Dilma ganhou estrutura e capacidade de operação, diga-se de passagem. São todos os setores. A ciência e tecnologia, a educação, a saúde, o setor petroquímico, o setor nuclear. As Universidades e os Institutos Federais não tem dinheiro para o custeio!

E a política de destruição é articulada nos Estados e municípios. Aqui em São Paulo a Polícia Civil está desmantelada, a saúde terceirizada e a educação tem a cada ano centenas de salas de aula fechadas.

Nós moradores de Ribeirão Preto vemos essa política de confronto e fragilização dos servidores ser construída diariamente desde que o PSDB venceu as eleições em 2016.

Temer e Meirelles, a dupla, tentarão arrochar mais ainda os servidores, cortando benefícios e aumentando a contribuição previdenciária, enquanto Temer abre as burras para garantir votos no Congresso.

Está chegando a hora de os servidores mostrarem a Temer e seus 'ministros' que os únicos que vão aderir ao PDV são eles mesmos.

O Brasil não suportará o golpe, em todos os sentidos, por mais muito tempo.

Ricardo Jimenez

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