Profissionais da educação se identificam na assembleia.
Fotos: Filipe Peres
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Não. A greve não acabou. O servidores públicos municipais de Ribeirão Preto decidiram, em assembleia, suspender temporariamente as paralizações da greve até a reunião de conciliação, na próxima quinta-feira (9), a ser realizada em São Paulo.
Veja o vídeo com os principais momentos:
A reunião em que participaram o Conselho de Greve, a Secretária da Administração, Marine Vasconcelos, e o Secretário Adjunto, Antônio Abboud, ambos do governo, não teve proposta: "O juiz sugeriu uma trégua", afirmou o Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis, Laerte Carlos Augusto.
De acordo com o assessor da Presidência do sindicato, Djalma Batigalia, a primeira coisa que o desembargador perguntou ao governo foi se havia uma greve. Por quê? Porque tendo uma greve, "o governo não poderia ter decretado algo que se chama perda de objeto.(...) O prazo é contra o Nogueira, não é contra nós. Ou ele traz uma proposta ou a justiça vai julgar. Ele tá morrendo de medo da justiça", afirmou.
"Nós queríamos a judicialização", afirmou Djalma. |
Djalma ainda disse que sem uma decisão da justiça, qualquer ameaça de descontar os dias parados dos servidores é mentira.
Plano Municipal de Educação monstrengo: enterrado.
Vitória da greve, nesta quinta-feira (2) a CCJ da Câmara Municipal, presidida pelo vereador Isac Antunes emitiu parecer contrário à tramitação do PME, na Câmara. Agora, o governo Nogueira terá de reiniciar o processo e submeter o PME ao Conselho Municipal de Educação.
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