A luta em defesa da educação é uma das mais importantes da atualidade.
O atual sistema neoliberal no poder (representado por Paulo Guedes), em aliança com o bolsonarismo, tem a intenção de extinguir o artigo 6o da Constituição.
O que significa extinguir o artigo 6o da Constituição?
Significa privatizar o que hoje a Constituição considera direitos sociais, incluindo educação, saúde e a previdência social.
A previdência social já está no caminho da privatização através da proposta de capitalização apresentada pelo banqueiro Paulo Guedes.
O SUS também está na berlinda, a partir da proposta de acabar com os mínimos constitucionais, de 18% dos orçamentos em saúde e 25% na educação.
E a educação vai pelo mesmo sentido. O processo de privatização da educação pública já está encaminhado nos Estados e municípios, e agora chega ao nível federal. Querem transformar um instrumento de inclusão social, que é a educação pública, em uma mercadoria, excluindo os mais pobres.
A situação da universidade pública é ainda pior, porque a sua destruição significa um atraso científico e tecnológico imensurável ao país.
Mas a coisa é ainda pior, porque tem entrado no processo de destruição da educação pública o grupo agressivo da extrema direita, com suas posturas intolerantes e macartistas. Buscam jogar a sociedade contra uma das figuras mais importantes para o desenvolvimento de um país, o professor.
Qualquer um que buscar conhecer o perfil do professor no Brasil verá que é representativo da classe trabalhadora, que trabalha muito e recebe pouco, mesmo assim faz a diferença. Tentar transformar esse professor em um 'comunista' doutrinador é um erro fatal para o Brasil.
Por tudo isso é importante a unidade em torno da defesa da educação, fazendo desse movimento um trampolim para ampliar a defesa em torno da previdência pública, do SUS, de todo o artigo 6o da Constituição e da própria democracia.
Blog O Calçadão
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