Estamos vivendo um período muito obscuro na história da humanidade.
Pensamentos e práticas políticas de extrema direita se associam a um projeto rentista da elite do capitalismo financeiro no caminho de esmagar, ao mesmo tempo, os direitos dos trabalhadores e as experiências democráticas construídas após a segunda guerra mundial.
É um período de extremo retrocesso político, econômico, social e humanitário.
Brutal concentração de renda, desemprego estrutural, precarização do trabalho, pobreza, xenofobia, guerras e expectativa de mais guerras.
O Brasil é um exemplo claro dessa realidade, em um processo de desgaste democrático e civilizatório contínuo nos últimos anos.
A intolerância, a injustiça e as práticas anti-democráticas estão espalhadas e ganhando terreno a cada dia.
Nesses momentos, a resistência humanista, democrática e civilizatória deve se fazer presente, mesmo que seja em um ambiente desfavorável, como o de agora.
O Papa é na atualidade a liderança mais importante no contraponto ao retrocesso. Francisco representa a verdadeira mensagem história de Jesus, a opção pelos pobres e injustiçados. Ele abraça os desvalidos, os ameaçados, os excluídos e os injustiçados.
Beija os pés de lideranças políticas africanas suplicando pelo abandono da guerra. Abraça o indígena brasileiro receoso do futuro de sua cultura, discursa contra um capitalismo financeiro anti-povo e anti-democrático, enfrenta a ala conservadora de sua própria instituição religiosa.
O Papa escreve uma carta a Lula, enfurecendo os extremistas que hoje estão no poder, indicando que o que acontece hoje no Brasil precisa ser refletido.
O Papa, de forma simples e direta, nos alerta sobre a necessidade de mudarmos os rumos das coisas antes que seja tarde.
Blog O Calçadão
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