Coletivo Nenhuma Luana a Menos liderou ato em frente ao Tribunal de Justiça, de Ribeirão Preto.
Fotos e vídeo: Filipe Peres
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Nesta quarta-feira, 18, aconteceu a 1ª audiência de
instrução do caso Luana, morta por espancamento realizado por policiais após ter
sido abordada de forma totalmente equivocada. Após a justiça militar ter
inocentado os policiais, o caso seguiu para a justiça comum.
Lutando por justiça referente a violenta morte de Luana
Barboza, militantes de coletivos negros de Ribeirão Preto e São Paulo realizaram
um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Estado de São Palo – Fórum da
Comarca de Ribeirão Preto. Com o caso na justiça comum, os coletivos têm
esperança de que o caso vá para júri popular.
Até o fechamento da matéria não havia uma decisão da justiça sobre o caso ir ou não para o Júri Popular.
A população exige justiça para o caso Luana. |
Até o fechamento da matéria não havia uma decisão da justiça sobre o caso ir ou não para o Júri Popular.
Entenda o Caso Luana Barbosa
Negra, lésbica e moradora da periferia, Luana era alvo
frequente de abordagens policiais. No dia que foi espancada pela PM, ela
saiu de casa de moto para levar o filho de 14 anos à aula de informática, quando, na esquina de
sua rua, foi abordada pelos policiais do 51º Batalhão da PM. Luana foi parada e não
permitiu ser revistada pelos PMs, exigindo a presença de uma policial feminina.
O filho de Luana presenciou a cena do
espancamento e dois laudos do Instituto Médico Legal constataram as marcas do
espancamento. O primeiro, quando ainda estava viva, constatou
politraumatismo causado por agente contundente. Já o exame necroscópico
constata morte por traumatismo crânio-encefálico e isquemia cerebral provocada
por “dissecção de artéria vertebral à esquerda secundária a espancamento,
conforme resultado de angiografia cerebral”
Veja o vídeo:
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