Hoje completam-se 100 dias do encarceramento político de Lula em uma masmorra da república de Curitiba.
Ao mesmo tempo, estamos a 83 dias do primeiro turno das eleições de 2018.
O Brasil caminha para o buraco econômico e social a partir de um desgoverno incompetente e inoperante colocado em Brasília a partir de uma farsa montada para derrubar uma Presidente eleita legitimamente por 54 milhões de votos.
O golpe contra Dilma recolocou o Brasil no colo do FMI, no colo do desemprego, no colo de doenças há muito controladas, no colo da extrema pobreza, da violência urbana crescente, da mortalidade infantil e da vergonha internacional.
Em todo esse golpe terrível e dramático para o Brasil e o povo, que envolveu uma aliança política-jurídica-midiática, estiveram presentes os tais 'movimentos de rua', como o MBL. Financiados não se sabem de que forma, esses movimentos agem como braço popular do golpe, além de apoiarem forças políticas alinhadas com um neoliberalismo fascistóide, como Dória e Bolsonaro.
E a ação continua no desenrolar da segunda parte do golpe, que é a eliminação de Lula das eleições de 2018, de forma a completar, com a exclusão do PT, a total sabotagem de um projeto de desenvolvimento nacional inclusivo.
Vivemos hoje no Brasil um Estado de Direito fantoche.
E agora a bandalheira se completa com o MBL, sim, o MBL!!, entrando no TSE com o pedido de: inelegibilidade imediata de Lula e sua total exclusão das eleições, sendo eliminadas a sua voz e o seu nome nas pesquisas e no debate político.
Vergonha, vergonha, vergonha!
O Brasil mantém sua maior liderança política encarcerada, impossibilitada de debater o país com as lideranças políticas e com o povo por ação de um grupelho extremista, enquanto nosso futuro é entregue no altar do 'mercado'.
O Brasil vive a sua maior crise institucional e que está muito longe de ser resolvida.
Blog O Calçadão
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