Mercadante participou nesta manhã de plenária do mandato da deputada Professora Bebel PT |
Ex-ministro Aloísio Mercadante, atualmente na presidência da Fundação Perdeu Abramo, defende que a economia mundial pós-pandemia vai viver um ciclo de crescimento com uma agenda de negação do neoliberalismo e, nesse ciclo, o Brasil vai ficar para trás.
Mercadante argumenta que "os EUA romperam com o neoliberalismo, vão fazer um investimento público histórico na sua economia, com um caráter anti-neoliberal na medida em que coloca o Estado como centro dos investimentos". Mercadante também citou a China, que "já cresce a 18%". "O mundo vai crescer depois da pandemia e da vacinação, com políticas anti-neoliberais, enquanto o Brasil vai ficar para trás por responsabilidade de um governo irresponsável".
No caso brasileiro, Mercadante vê o bolsonarismo e o neoliberalismo como os centros do retrocesso sanitário e econômico, fatores que podem atrasar o Brasil no novo processo de crescimento. O Brasil está atrasado na vacinação por omissão do governo e não temos um projeto econômico de país antenado com as mudanças que se operam no mundo.
Aloísio, porém, vê uma luz no fim do túnel a partir da mudança dos ventos políticos com a volta de Lula ao jogo. "Lula é uma luz para um país que está na UTI", disse. Lula pode ser o centro de atração de amplas forças que querem reconstruir o país, com um programa econômico anti-neoliberal e de resgate da capacidade de planejamento e investimento do Estado brasileiro.
Blog O Calçadão
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