Governo Bolsonaro vende patrimônio público e aumenta em 49% a dívida do Tesouro Nacional Foto: Gabriel Paiva/Foto Pública. |
Governo Bolsonaro acaba com a soberania nacional e quebra o país
O patrimônio
líquido (PL) da União, que é a diferença entre o total de ativos e passivos da
administração pública federal, teve um crescimento de 49,1% em relação ao
valor de 2019 (R$ 2,982 trilhões) e ficou negativo em R$ 4,445 trilhões em
2020. Os dados estão no Relatório Contábil do Tesouro Nacional (RCTN) de 2020, divulgado
pelo Tesouro Nacional.
No exercício, o passivo da União, ou seja, o conjunto de obrigações, empréstimos e financiamentos a pagar e provisões, passou de R$ 8,579 trilhões para R$ 10,147 trilhões no período enquanto que o ativo da União – a soma do que o país possui em caixa e equivalentes de caixa, créditos a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível, entre outros itens – cresceu, apenas, de R$ 5,597 trilhões para R$ 5,702 trilhões, mesmo leiloando ativos federais mediante o Plano de Parceria e Investimentos (PPI), as privatizações e concessões das empresas públicas.
Valores emprestados para cobrir benefícios de militares inativos foram quase os mesmos para os gastos emergenciais com a pandemia
O aumento da dívida é
esclarecido sobretudo pelo crescimento de R$ 772,6 bilhões em despesas de
empréstimos e financiamentos, feitos para cobertura dos gastos emergenciais com
benefícios e auxílios para enfrentamento da pandemia da COVID-19, e pelo
crescimento de R$ 644,0 bilhões em despesas pertencentes a gastos da
previdência e pensões, valor que representa o reconhecimento de R$ 405,8
bilhões de dívida atuarial relativa a benefícios com militares inativos e
aumento de R$ 158,2 bilhões no passivo referente às pensões militares,
decorrente de mudança na metodologia de cálculo e inclusão das pensões a
conceder.
Recentemente, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados autorizou a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes para dar explicações sobre prováveis alterações bilionárias em dados de Previdência do governo. De acordo com os técnicos, a projeção de valores a serem desembolsados no futuro para pagar a Previdência dos servidores estaria inflacionada. Em contrapartida, os valores teriam sido subavaliados em torno de R$ 45 bilhões no caso dos benefícios de militares inativos. Relembre matéria do Blog O Calçadão clicando aqui.
Privatização da Eletrobras está na pauta do Plenário nesta quarta-feira
Com indefinições quanto ao posicionamento sobre
a Medida Provisória (MP) 1.031/2021, que trata da desestatização da
Eletrobras, os senadores irão apreciar a polêmica matéria em sessão
deliberativa remota nesta quarta-feira (16), às 16h
Nenhum comentário:
Postar um comentário