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quarta-feira, 10 de abril de 2019

A Educação na Greve


Com todos os setores públicos representandos, o primeiro dia de greve foi forte e já começou na porta da prefeitura
Foto: Filipe Peres. 

No primeiro dia de greve dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Jardinópolis e Guatapará não faltaram assuntos: um deles foi o que motivou o setor da Educação a parar. O blogue "O Calçadão" conversou com o professor municipal e Diretor da Aproferp, Danilo Valentim para entender um pouco os motivos que levaram praticamente 80% dos educadores do município a paralisarem a suas ações e já pôde constatar uma coisa: não é só por salário.


O dirigente da Associação de Professores de Ribeirão Preto, em sua entrevista dada, levantou pontos importantes relacionados à condição de trabalho precarizada dos professores, a falta de alvarás nas escolas do município, a morte da criança na Escola Municipal Romualdo de Souza, o descumprimento do governo Nogueira dos 25% obrigatórios que devem ser destinados à educação, a falta de profissionais em todos os setores e, também o reajuste salarial. Entretanto, quando tocou neste assunto, Danilo ressaltou a diferença entre o reajuste exigido pelos professores e o real aumento salarial dado a si mesmo pelo prefeito Nogueira.

Veja o vídeo abaixo:



Em um segundo momento, Valentim detalhou o atropelamento pela Secretaria Municipal da Educação e pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto do Plano Municipal de Educação elaborado democraticamente em 2015, mediante audiências públicas, com a participação do Conselho Municipal de Educação. O professor mostra os vícios do processo e do trâmite do "novo PME" liderado pelo vereador Fabiano Guimarães (DEM/SP). 

Veja o vídeo abaixo:




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