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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Apostando na judicialização, governo não apresenta proposta e a greve continua


Sem proposta, a greve continua.
Fotos: Filipe Peres



Nesta terça-feira (11), na Câmara Municipal,  após audiência de mais de 3 horas, o sindicato anunciou aos servidores presentes que voltou sem uma proposta que dê fim à greve. Nem o prefeito e nem os secretários de primeiro escalão do governo compareceram à reunião.



Representando o governo, foi enviado, apenas, um procurador do município. Este, bem orientado tinha como preocupação, apenas, a criminalização dos servidores em greve. O representante jurídico do município pediu a aplicação de multa (R$20.000/dia) ao sindicato.

Na Camara, o presidente do sindicato dos servidores, Laerte Augusto,  pediu a intervenção dos vereadores, uma vez que o governo não demonstra vontade de negociação.

O Presidente do Sindicato dos Servidores, Laerte Augusto, pediu a ajuda aos vereadores.

Durante a sessão, os 27 vereadores se comprometeram a reunirem-se com o governo na próxima segunda-feira (15).

O vereador Luciano Mega (PDT/SP) chamou a atenção para os servidores estarem pedindo não um aumento, mas uma "recomposição salarial". 

Luciano Mega foi um dos vereadores que falaram em defesa do servidor pupúbli municipal durante a sessão de terça-feira.

Desde 28 de fevereiro que a reivindicação do sindicato foi enviada e ignorada. Laerte, ainda, ressaltou que a prefeitura não está sobre os efeitos de Lei de Responsabilidade Fiscal.

O governo não quer dar o reajuste e tenta acabar com a greve na justiça. Amanhã, os servidores se reunirão em frente a Secretaria Municipal da Educação a partir das 8:00.

A greve continua.

Sem proposta, é "grevis"

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