sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Semi-presidencialismo: golpistas sem voto, eles nunca mudam!
O golpismo sem voto nunca muda!
É o DNA udenista que nunca abandona a elite paulista.
Dilma e Jango se encontram na linha do tempo e se deparam com a figura dos golpistas, que muito mais que golpear Presidentes, desejam golpear o Brasil.
Jango era o mais popular dos líderes trabalhistas. Ministro do Trabalho de Vargas e vice Presidente eleito diretamente duas vezes, uma em 1955 e outra em 1960, Jango afrontou e assustou a elite quando se colocou na linha sucessória com a renúncia de Jânio.
Lá estavam os golpistas a propor um 'parlamentarismo' para contornar a crise. Solução rapidamente aceita por Tancredo, diga-se de passagem.
Jango seguiu em frente, retomou o poder num plebiscito em 1963 e saiu a defender suas Reformas de Base. Diante do quadro desolador do udenismo e da elite paulista: o golpe de 1964.
Hoje a tragédia se repete como comédia bufa, como um movimento rasteiro e indigno contra Dilma.
A direita não está suportando quatro derrotas seguidas, não está suportando a decisão do STF de proibir as doações empresariais, não está suportando o crescimento das mídias digitais alternativas e não está suportando a visão de um retorno de Lula em 2018.
O país está parado, o posicionamento da oposição de sustentar o poder de Eduardo Cunha à frente da Câmara joga a política na lata do lixo e cria um perigoso sentimento de desânimo na população, ferramentas das quais o golpismo udenista sempre se alimenta.
E agora a proposta que faltava: o semi-presidencialismo, ou seja, Dilma fica mas não manda. Temer tentou isso por dentro do governo, diante da resistência passou a conspirar do lado de fora, junto da aliança Aécio-Cunha.
É momento de unidade, é momento de luta. Particularmente, confio no atual STF na garantia da legalidade, mas a batalha se dará na política, na mobilização popular. Do lado de lá o neoliberalismo, o patrimonialismo e o clientelismo espreitam. Do lado de cá estamos nós!
Ricardo Jimenez
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