Nunca o debate nacional nunca esteve tão rasteiro e direcionado para uma lógica insana de privilegiar o 'mercado' em detrimento das pessoas.
E nem mesmo esse debate é conduzido por mentes entendedoras dos diferentes aspectos econômicos e sociais existentes no mundo, uns mais liberais, outros mais estatistas.
Não, o debate é conduzido por um conluio fisiológico que atua em prol de interesses corporativos privados e que busca esvaziar os instrumentos públicos de ação econômica e social transferindo a arrecadação estatal para o colo dos grupos privados.
Veja essa declaração do atual ministro da saúde de Temer, um político ligado aos interesses dos planos privados de saúde: ( do DCM) O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou neste sábado (8/4) que “80% dos exames de imagem no SUS [Sistema Único de Saúde] têm resultado normal”, o que, de acordo com ele, representa um “desperdício” que precisa ser controlado. “Temos que ter controle da demanda que os médicos fazem destes exames e passar a avaliar como utilizam sua capacidade de demandar do SUS. Se o médico solicita muitos exames que dão resultado normal, ele não está agindo de forma correta com o sistema”, declarou.
Um absurdo dessa monta não poderia passar despercebido.
Os exames por imagem, assim como outros, que utilizam da tecnologia para tecer diagnósticos são uma ferramenta imprescindível de saúde preventiva que gera muito mais economia na ponta do sistema do que a ideia de um pseudo-tecnocrata que quer apenas 'reduzir custos' obrigando os médicos a diagnosticar apenas clinicamente.
Quantas vidas podem ser salvas com um exame preventivo por imagem?
Essa é a lógica de muitos planos privados de saúde que dificultam a realização de exames por imagem. Quem tem plano privado de saúde sabe como há resistência em se aprovar uma ressonância ou um simples raio-x.
Esse posicionamento precisa ser repelido com firmeza e o SUS e a melhoria tecnológica da saúde pública brasileira precisam ser valorizados.
Ricardo Jimenez
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