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sábado, 22 de outubro de 2016

Fórum de Movimentos Populares propõe Secretaria de Direitos Humanos em RP e envia documento a candidatos

                                                       Fotos: Filipe Peres

O Fórum Permanente de Movimentos Populares de Ribeirão Preto realizou mais uma reunião nesta sexta na UGT. Em pauta, a perspectiva eleitoral para os próximos 4 anos e a necessidade de articular e intensificar a luta popular diante de um cenário de retrocesso e repressão dos direitos sociais e do direito de manifestação.


“ O cenário futuro de Ribeirão Preto está bastante difícil para as lutas dos movimentos populares. Somado à conjuntura nacional, de golpe e repressão, a conjuntura municipal aponta 4 anos de uma administração distante dos anseios dos movimentos sociais. A luta em defesa dos direitos humanos será a tônica desses anos que virão”, afirmou Ádria Maria Bezerra, da ONG Casa da Mulher e do Movimentos de Mulheres Negras.

Ainda no primeiro turno, dia 10 de setembro, o Fórum produziu um documento público com as propostas e demandas de todos os segmentos sociais que o integram e este documento foi apresentado num encontro entre candidatos a Prefeito realizado no cine Clube Cauim ( que você pode ver nesse link).

Na ocasião, nem Nogueira e nem Ricardo Silva compareceram ao evento. Dessa vez, o documento será reencaminhado aos dois candidatos com a solicitação que subscrevam as propostas e demandas dos movimentos. A maior delas, a criação de uma Secretaria de Direitos Humanos em Ribeirão Preto, que congregue as Coordenadorias de minorias: Negros, Juventude, Mulheres, Mulheres Negras, LGBTT, Moradores de Rua e outros.

“A criação dessa Secretaria será a garantia de um instrumento público de defesa das pautas das minorias, juntamente com a criação de um Conselho de direitos Humanos deliberativo. É uma proposta avançada, progressista”, afirmou Neusa Baviato, Coordenadora Estadual do MST.

Além do documento público, o Fórum decidiu que fará novo encontro geral no dia 12 de novembro, sábado pela manhã, na UGT, para formalizar a entrada de novos movimentos no Fórum, que hoje conta com 27 entidades, reorganizar sua coordenadoria executiva e lançar oficialmente seu site.
“O Fórum veio para ficar e será mais um instrumento de articulação da luta popular em Ribeirão Preto”, declarou Juliana Souza, da UBM Ribeirão Preto.

Participaram ontem da reunião representantes do MST, UBM, Casa da Mulher, Pau Brasil, Apeoesp Articulação, Coletivo Juntos, UGT, Brigadas Populares, sindicato dos Químicos além de advogados sociais engajados nas pautas dos movimentos populares.

O blog O Calçadão é parceiro do fórum e está desde o início cobrindo seus encontros e atividades. 
































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