Prof. Sandrão pautou os desafios dos professores para 2018. |
Nesta quarta-feira, o professor Sandro Cunha (Prof. Sandrão) esteve no estúdio do Blog "O Calçadão" para falar sobre as 10 bandeiras de luta dos professores municipais em 2018 no município de Ribeirão Preto. Leia o texto e veja a fala gravada pelo maestro.
As 10 bandeiras de luta dos professores
municipais em 2018.
1) A aprovação pela Câmara e a implementação
do Plano Municipal de Educação (PME), discutido e aprovado nas audiências
públicas, com a participação da sociedade civil. A partir da aprovação e efetivação do PME e
do cumprimento da Meta 19, a escolha de gestores para as CEI, EMEI e EMEF
deverá ser apenas regulamentada.
2) A adequação da minuta de projeto de lei
para a escolha de gestores, discutida por uma comissão na SME ao Plano
Municipal de Educação. Nós, professores da rede municipal de ensino
temos que garantir que o projeto de lei para a escolha de gestores contemple
aquilo que foi estabelecido no PME.
3) A não aceitação pelos professores da
Resolução da SME sobre a regulamentação do TDC, pois ela fere a Lei 2524/12 e
trás prejuízos a categoria. Pedimos ao Ministério Público a revogação
dessa resolução e o cumprimento do TDC como era feito desde 2012, quando da
aprovação do Estatuto.
4) A abertura de vagas em creches para suprir
a demanda e o grande déficit existente na cidade, de mais de 4000 vagas e o
chamamento dos PI aprovados em concurso.. No ano de 2017 não foi construída uma única creche.
5) O fortalecimento dos conselhos de escola
com maior participação dos professores e da comunidade, para que eles se
transformem em um órgão deliberativo, gestor e fiscalizador nas escolas.
6) A não aceitação da minuta do projeto de
lei sobre o Professor Horista ou Delivery. A SME insiste nesse projeto de sucateamento e precarização, querendo
emplacar um terceiro regime de contratação, que é inconstitucional e totalmente
anti-pedagógico.
Ilustração: Arnaldinho. |
7) A discussão e o posicionamento firme sobre
os convênios da SME de parceria público-privado (Fundação Lemman, Carrefour,
etc), que já estão sendo implementados na rede.
8) A intensificação de encontros entre os
professores para discussão das demandas e encaminhamentos coletivos e o início
de um trabalho de base nas escolas, a partir da visita de um grupo de
professores, que possam tirar dúvidas e discutir as demandas de todas as
unidades escolares e dos professores. Em 2017 foi criado o grupo Educação em
Debates com esse objetivo.
9) A manutenção da luta e pressão junto a
SME, através de ações no MP e dos professores, pelo chamamento dos aprovados
nos concursos de coordenador pedagógico e supervisor de ensino e a luta pela
regulamentação dos cargos de coordenadores de PI, PII e de áreas para PIII, que devem ser escolhidos pelos
seus pares.
10) A organização dos professores para a
destituição da presidência e da atual diretoria do Sindicato dos Servidores
Municipais.
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