Fernanda Azevedo e Renan Rovida em cena da peça Fome.Doc
Fotos: Filipe Peres
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Para atingir este objetivo, a Kiwi utilizou-se desde textos e autores consagrados de nossa literatura, como João Cabral de Melo Neto, José de Alencar, Graciliano Ramos até documentos jornalístico, falas de autoridade que remetam às vozes imperialistas de empresas como a Monsanto, a Bayern e como estas transnacionais controlam o preço dos alimentos no mundo, impondo a sua política a populações inteiras.
Na outra ponta, durante a peça, o MST apareceu como um foco de resistência, uma denúncia e uma possibilidade de que outra realidade é possível. É deste modo que Fome.Doc levou o público a refletir criticamente a respeito da sociedade brasileira, do fazer teatral.
Eduardo Contera. |
Após a apresentação, houve um debate com a presença dos integrantes do espetáculo e a presença do Dr. Frederico Firmiano, professor na área de comunicação da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) - Unidade Passos - e dirigente estadual do MST/SP e a também dirigente estadual do Movimento, Neusa Paviato. Às vésperas da eleição presidencial em que um candidato extremista apresenta propostas opressivas à sociedade e parte desta aceita seu discurso, fazendo-o liderar as intenções de voto, a arte da Cia de Teatro Kiwi cumpre um importantíssimo papel de, por meio das diversas linguagens presentes em seu espetáculo, mostrar que um outro país é possível.
Após a peça, aconteceu uma roda de conversa que contou com a presença do dirigente estadual do MST, Frederico Firmiano. |
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Frederico Firmiano |
Neusa Paviato |
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