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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Sindicato vai à Justiça do Trabalho e protocola documento exigindo a interdição de todas as escolas municipais

Sindicato oficializou a denúncia de precarização do serviço público por parte do governo Nogueira.
Fotos: Filipe Peres
Nesta segunda-feira (29), o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis, por meio de seu corpo jurídico, protocolou, na Justiça do Trabalho, um documento exigindo a interdição de todas as escolas municipais.


Para isso, os sindicalistas reuniram em documento, matérias, fatos, denúncias e laudos comprovando a precarização do serviço público prestado à população e, consequentemente, a precarização do local de trabalho do servidor.

A segurança e a precarização do serviço público foi a pauta desta segunda-feira.

"Não é só salário.  É sobretudo porque os nossos filhos correm riscos em nossas escolas municipais", afirmou o Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Laerte Carlos Augusto.

Amanhã, terça-feira, os servidores se concentrarão às 16:00 na Câmara Municipal para barrar de vez o Plano Municipal de Educação monstrengo, não democrático do governo Nogueira. Neste horário haverá uma audiência pública com a presença do Secretário da Educação/Governo, Alberto Macedo.

Terça tensa

Já se sabe que há uma convocação nas redes sociais para que militantes de extrema-direita compareçam, também, à Càmara. 

Como na última sessão um vereador, aliado do prefeito, distribuiu senhas antecipadamente a simpatizantes aos governos de Bolsonaro e Nogueira, evitando-lhes o "trabalho" de aguardar na fila como todo mundo, espera-se uma terça tensa entre os lados, uma vez que há grande chance de este procedimento nada ético se repetir.

Na sessão de quinta-feira passada, apesar do grande número de policiais, a entrega de senhas antecipadas a um grupo governista por parte de um vereador e a não revista da GCM na entrada deixou as pessoas presentes com a sensação de insegurança.
Foto de arquivo.: 25/04/2019

Relacionada a esta questão, uma reclamação entre os servidores presentes na sessão da última quinta-feira (25) foi a não liberação de entrada dos servidores por parte da GCM, mesmo tendo lugares vazios dentro do recinto.

A GCM não liberou a entrada de servidores mesmo tendo espaços vazios.
Foto: Autor desconhecido

Sobre segurança, outra reclamação pertinente realizada pelos funcionários públicos foi a falta de revista por parte dos guardas civis municipais na entrada, apesar do policiamento excessivo.

Veja o vídeo com a fala do Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Laerte Carlos Augusto, hoje pela manhã.


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