Jornalista e fundador do site Opera Mundi conclamou os presentes a aderirem à luta Palestina. Foto: Filipe Augusto Peres |
Lançando o seu mais novo livro "Contra o Sionismo: Retrato de uma Doutrina Colonial e Racista", durante o 8º Encontro Nacional de Comunicadores e Ativistas Digitais, no último dia 6 de julho, organizado pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, Breno o jornalista Breno Altman fez duras críticas ao estado sionista de Israel e convocou a militância a se engajar em um movimento permanente e organizado de solidariedade à Palestina.
Em sua fala, Altman abordou as questões que envolvem o sionismo e o conflito israelo-palestino, a partir de uma perspectiva crítica.
De acordo com Altman, a posição das pessoas em relação à questão palestina serve como uma régua moral para diversos temas contemporâneos. Ele argumenta que a situação palestina não é complexa, mas sim bastante simples, e que a doutrina sionista é uma ideologia de supremacia étnica e colonial, a qual deve ser amplamente criticada e desmascarada.
Altman destacou que o Estado de Israel se legitima a partir de uma tragédia histórica, referindo-se ao Holocausto e à morte de seis milhões de judeus, o que, segundo ele, gera um receio global em enfrentar e criticar Israel por medo de ser rotulado como antissemita. No entanto, o autor enfatizou que o sionismo é uma corrente política e ideológica específica, que não deve ser confundida com a identidade judaica.
Ele explicou que o sionismo, o qual surgiu no final do século XIX, se baseia em dois pilares principais: a construção de um estado de supremacia étnica judaica e a escolha da Palestina como território para esse projeto, levando, inevitavelmente ao colonialismo.
O jornalista argumentou que, para implementar um estado étnico judaico na Palestina, o sionismo recorreu à expulsão, limpeza étnica, segregação, submissão e, em última instância, ao genocídio.
O regime colonial de Israel é mais violento, racista e brutal do que qualquer outro desde o final da Segunda Guerra
Breno também afirmou que Mundial,
superando até mesmo o apartheid na África do Sul. Ele defendeu que a luta do
povo palestino deve ser apoiada de maneira irrestrita e incondicional, conforme
garantido pelo direito internacional, incluindo a luta armada, como previsto na
Resolução 3103 das Nações Unidas.
Encerrando sua apresentação, Altman fez um apelo
para que a solidariedade com o povo palestino seja ampliada, aprofundada e
intensificada.
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