Ontem ocorreu um fato inominável, que foi o atentado ao jornal francês Charlie Hebdo. Mas será que esse atentado está relacionado somente ao fundamentalismo religioso de uma pequena parte do islamismo? Acredito que não.
Na verdade estamos diante de um choque de posições políticas. De um lado temos a Democracia e do outro a Teocracia.
Democracia representa o ocidente que apesar de suas dificuldades econômicas não se serve da violência armada para responsabilizar outros povos sobre sua condição. De outro lado temos a visão teocrática, onde a lei de Deus transforma-se em lei civil, e com base nesse legislador infalível cria-se a falsa visão de verdade e de universalidade dessa lei.
Vamos pensar um pouco sobre isso. Se a lei de Deus é universal, então há uma contradição intrínseca no pensar e no agir dos fundamentalistas islâmicos. Isso porque a Lei de Deus é a Lei do amor ao próximo, da caridade, da fraternidade. Ora o que vemos é um desajuste estrutural na mentalidade fundamentalista que acha que a lei de Deus pode ser imposta a força, como se Deus fosse um tirano usurpador.
Se a Lei Divina fosse lei universal, então os fundamentalistas religiosos deveriam usar todo o dinheiro que conseguem para alimentar os famintos, curar os doentes, auxiliar os presos e lutar pela liberdade de todos os que são escravos. No entanto, gastam seus milhões de dólares em bombas e armas. Então, o argumento de que a Lei Divina é universal não pode ser aplicado nesse caso. O que resta então? INTOLERÂNCIA.
O ataque ao jornal francês Charlie Hebdo é um sinal de intolerância religiosa e política em seu pior sentido. A visão Democrática é, por natureza, tolerante, pois a pluralidade de ideias e opiniões é o que garante a força e a legitimidade da democracia. Um visão teocrática não pode existir com pluralidade, ela é uma visão nomológica da vida, por isso mais propensa a existência de fundamentalistas.
O que se pode esperar do ocidente agora: uma resposta violenta? Uma resposta econômica? Uma resposta cultural? Acredito que a melhor resposta para o atentado seja a resposta cultural. Agora, mais do que nunca é necessário mostrar a força das democracias ocidentais em um levante cultural contra o fundamentalismo de toda e qualquer vertente (religioso, acadêmico, político...). É fundamental que a repressão ao fundamentalismo seja feita de modo a minar seus alicerces por meio do fortalecimento da pluralidade e do cosmopolitismo. É preciso que as democracias ocidentais se coloquem a favor do ser humano e de sua inviolabilidade e dignidade. Somente assim se combate o fundamentalismo, somente pela solidariedade e cooperação política e econômica.
Eu sou Charlie Hedbo!!!
Na verdade estamos diante de um choque de posições políticas. De um lado temos a Democracia e do outro a Teocracia.
Democracia representa o ocidente que apesar de suas dificuldades econômicas não se serve da violência armada para responsabilizar outros povos sobre sua condição. De outro lado temos a visão teocrática, onde a lei de Deus transforma-se em lei civil, e com base nesse legislador infalível cria-se a falsa visão de verdade e de universalidade dessa lei.
Vamos pensar um pouco sobre isso. Se a lei de Deus é universal, então há uma contradição intrínseca no pensar e no agir dos fundamentalistas islâmicos. Isso porque a Lei de Deus é a Lei do amor ao próximo, da caridade, da fraternidade. Ora o que vemos é um desajuste estrutural na mentalidade fundamentalista que acha que a lei de Deus pode ser imposta a força, como se Deus fosse um tirano usurpador.
Se a Lei Divina fosse lei universal, então os fundamentalistas religiosos deveriam usar todo o dinheiro que conseguem para alimentar os famintos, curar os doentes, auxiliar os presos e lutar pela liberdade de todos os que são escravos. No entanto, gastam seus milhões de dólares em bombas e armas. Então, o argumento de que a Lei Divina é universal não pode ser aplicado nesse caso. O que resta então? INTOLERÂNCIA.
O ataque ao jornal francês Charlie Hebdo é um sinal de intolerância religiosa e política em seu pior sentido. A visão Democrática é, por natureza, tolerante, pois a pluralidade de ideias e opiniões é o que garante a força e a legitimidade da democracia. Um visão teocrática não pode existir com pluralidade, ela é uma visão nomológica da vida, por isso mais propensa a existência de fundamentalistas.
O que se pode esperar do ocidente agora: uma resposta violenta? Uma resposta econômica? Uma resposta cultural? Acredito que a melhor resposta para o atentado seja a resposta cultural. Agora, mais do que nunca é necessário mostrar a força das democracias ocidentais em um levante cultural contra o fundamentalismo de toda e qualquer vertente (religioso, acadêmico, político...). É fundamental que a repressão ao fundamentalismo seja feita de modo a minar seus alicerces por meio do fortalecimento da pluralidade e do cosmopolitismo. É preciso que as democracias ocidentais se coloquem a favor do ser humano e de sua inviolabilidade e dignidade. Somente assim se combate o fundamentalismo, somente pela solidariedade e cooperação política e econômica.
Eu sou Charlie Hedbo!!!
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