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terça-feira, 16 de junho de 2015

Petroleiros reagem ao entreguista do Wikileaks: o pré-sal é nosso!

Enquanto Aécio Neves continua pagando mico na sua nova vestimenta de olavete-revoltado on line, tentando de todas as formas entrar na Venezuela para criar um factoide direitista, Serra é mais orgânico, cerebral e perigoso!

Já em 2009, ano em que Lula definiu a partilha, o conteúdo nacional e a participação da petrobrás em 30% de todas as explorações no pré-sal, Serra já era flagrado pelo wikileaks prometendo para a multinacional Chevron que, caso eleito, entregaria os imensos poços para a exploração internacional.

As  derrotas de Serra em 2010 e, principalmente, a de Aécio em 2014, ambas para Dilma, abrindo possibilidade de volta real de Lula em 2018, detonaram o estopim do golpe como única forma do entreguismo voltar ao poder central do país. Não à toa foi a Petrobrás o alvo escolhido para buscar o tal golpe.

A política nacional do petróleo é a espinha dorsal de um projeto de desenvolvimento para os próximos 30 anos, inclusive com a perspectiva de um impacto enorme na educação e na saúde, garantidos por lei (aprovada por Lula!). É contra essa perspectiva que agem os entreguistas, liderados por Serra.

Serra representa o período FHC, o período tucano à frente do país. A verdade está no passado, quando FHC rebaixou a empresa, vendeu 49% de suas ações, cortou pela metade seus investimentos, abriu a porteira da corrupção ao flexibilizar o formato de licitações, buscou vender a empresa mudando seu nome para Petrobrax e acabou com a política energética ao abrir o mercado para as multis.

Quando Lula assumiu o poder, a Petrobrás valia 4 vezes menos do que vale hoje, a indústria naval petrolífera não existia e as sondas e plataformas eram construídas no exterior, gerando empregos por lá. Lula e Dilma transformaram a Petrobrás e recriaram para o Brasil um imenso campo de desenvolvimento econômico, tecnológico e social.

É contra isso que se insurge Serra. Assim como Eduardo Cunha, que explora a onda conservadora e reacionária criada pela mídia desde o período pré-Copa para estuprar a Constituição e consolidar o poder econômido na política, Serra explora o mesmo movimento para realizar o que havia prometido em 2009 para a Chevron.

Ele quer entregar o pré-sal! 

A União dos Petroleiros reage e inicia um período de manifestações contra o projeto de Serra e Aloísio (um senador obscuro de São Paulo). Os petroleiros entendem, assim como todos os nacionalistas e aqueles que sonham com um país independente e socialmente justo, que a entrega do pré-sal é um projeto paulista, um projeto que vem do ventre do neoliberalismo representado por aqueles que já comandaram o país mas que foram defenestrados de lá em 2003.

Daqui de nossa pequena trincheira nós de O Calçadão nos somamos aos petroleiros contra o projeto de Serra. Estamos na defesa do projeto nacional de desenvolvimento e a política do pré-sal deve permanecer como está, batendo recordes mensais de produção!

O Brasil não é São Paulo, o Brasil não é neoliberal. A população brasileira votou por quatro vezes seguidas em um projeto anti-entreguista e a vontade popular deve e será respeitada!

Ricardo Jimenez

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