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domingo, 17 de abril de 2016

Nesta aventura golpista comandada por bandidos, a democracia chora de vergonha!


Chegamos no domingo da vergonha, no dia do show de horrores midiático montado pela Globo em parceria com Eduardo Cunha.

Na imagem acima nota-se o muro da vergonha representando o resultado do ódio disseminado por golpistas inconsequentes e a revelação de um lacaio. Merval Pereira, o medíocre jornalista que entrou para a Academia Brasileira de Letras como prêmio por ser o que é: um lacaio.

Merval confessa: o golpismo acreditava que venceria em 2014 e a vitória de Dilma os obrigou a montar este circo horripilante que se desenrola hoje.

A democracia brasileira está sendo assaltada por bandidos, a legitimidade do voto, de onde provém o bafejo da soberania que alicerça nosso Estado Democrático de Direito, está sendo pisoteada por gangsters.

A retórica das 'pedaladas fiscais' serve apenas de desculpa para se fazer o serviço sujo: golpear uma Presidente eleita, honesta para colocar no lugar um conluio político mancomunado com interesses empresariais e estrangeiros inconfessáveis.

Quem ainda defende o impeachment hoje é parceiro de Eduardo Cunha, de Temer, de Serra e de Aécio, sem desculpas, sem meias palavras. É parceiro de um sistema político sustentado na grana empresarial e na podridão da política e que quer tomar o poder de assalto maculando a Constituição.

Quem ainda defende o impeachment hoje é parceiro da Globo e de suas mentiras e manipulações. É parceiro de uma mídia hegemônica que deseja assaltar ainda mais os cofres públicos para sustentar sua inoperância diante do avanço da internet.

Quem ainda defende o impeachment hoje é parceiro dos movimentos proto-fascistas, aliados e braços de sustentação de Temer e Cunha, e responsáveis pela construção do muro de separação de brasileiros.

Quem ainda defende o impeachment hoje é parceiro do xerife de Curitiba e suas arbitrariedades em nome de um falso combate à corrupção.

Mas nos arrependeremos desta cavalgada golpista, seja qual for o resultado. Estamos ferindo a democracia, estamos banalizando a política e a história cobrará o seu preço.

Um homem com 20 contas no exterior e que operou mais de 200 milhões em propina para construir o pior Congresso da República lidera um infame processo de afastamento de uma Presidente contra a qual não há acusação de dolo, de desvio de conduta.

Hoje, quando na transmissão da Globo, você ouvir a voz de Cunha chamando os deputados para o voto, se indigne, se lamente, sinta a dor, pois a cada palavra proferida pelo bandido sentado ilegitimamente na cadeira do terceiro cargo da República a história da nossa democracia sangrará, gemerá de vergonha.

Vamos superar este domingo infame e venceremos esta guerra, com firmeza e luta. Vamos lutar por nossa democracia, pois lutar por ela vale a pena. A dor da vergonha, da indignação e da tristeza por viver este momento infame, de golpe, dividimos com todos os grandes lutadores que nos precederam na história. Mas também dividimos a força, a tenacidade. Façamos jus à luta dos justos, cumpramos o nosso papel.

Ricardo Jimenez

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